Senador Marcio Bittar defende decreto das armas: ‘Direito sagrado’
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O senador Marcio Bittar (MDB-AC) afirmou, em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, nesta terça-feira (18), que os cidadãos têm direito “natural e sagrado” ao porte de armas. “O cidadão tem o direito natural e sagrado de defender a si, sua família e sua liberdade”, disse.
Um dos defensores do decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza a posse de armas, Bittar rechaçou a tese de que a maior difusão de armas na sociedade aumenta a violência. “É uma mentira”, afirmou. “Ao longo desses anos todos em que o governo de esquerda foi desarmando as pessoas, a violência explodiu”, exemplificou, citando os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
O parlamentar também refutou uma outra proposta dos detratores do decreto de Bolsonaro, de que o Estado deveria se armar, não o cidadão. “O Estado não está ao lado de 208 milhões de pessoas todos os dias”, explicou. “Nenhum país do mundo tem um policial 24 horas por dia ao lado de cada habitante.”
Além da defesa pessoal, a flexibilização da posse de armas também ajudaria a população em outros aspectos, segundo Bittar. Senador eleito pelo Acre, ele destacou que a população da Amazônia, que soma 30 milhões de brasileiros, usa a arma para outras atividades. “O morador da Amazônia também vive da caça. Ele vai caçar com arco e flecha? É desconhecer uma realidade”, disse.
O senador ainda comentou sobre o projeto do abuso de autoridade, do qual ele é defensor. A matéria diz respeito principalmente ao poder Judiciário. “Todos esses poderes são constituídos por seres humanos, então é óbvio que tem abuso”, explicou.
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