Vazar relatório da CPI para a imprensa antecipadamente é estratégia, afirma Cristina Graeml
Detalhes do relatório final da CPI da Covid-19 e vazamento de trechos do parecer geraram racha entre membros do G7; programa ‘Os Pingos Nos Is’ comentou
Os detalhes do relatório final da CPI da Covid-19, de autoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), geraram racha entre membros do G7, o grupo majoritário do colegiado. Como a Jovem Pan mostrou, o grupo discorda da possibilidade do parecer pedir o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por genocídio contra indígenas, e pelo vazamento de trechos do relatório. Em entrevista ao Poder 360, o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM), admitiu que o vazamento de algumas partes do documento para a imprensa causou um “mal-estarzinho” entre os senadores.
Durante sua participação no programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan, Cristina Graeml afirmou que vazar trechos do relatório para a imprensa “é uma estratégia” de quem também já vazou outros documentos sigilosos durante a atuação da CPI. “É um desgosto ver que os senadores que representam os Estados brasileiros não são capazes sequer de cuidar de documentos sigilosos, de relatórios. Ficam vazando isso já com interesses que a gente conhece muito bem”, disse a comentarista, que também lembrou do caso do Consórcio Nordeste, investigado pela CPI da Pandemia na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. “A população queria ver o que o Consórcio Nordeste fez com o dinheiro que é de todo mundo, do contribuinte, foi entregue para salvar vidas no nordeste e sumiu nos ralos da corrupção. Genocídio quem cometeu foram esses governadores e secretários de Saúde que estão se escondendo da investigação séria que acontece no Rio Grande do Norte”, opinou.
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