Pampulha como patrimônio da humanidade exige maior cuidado com instalações
Decisão da Unesco de tornar o Conjunto da Pampulha patrimônio da humanidade é um avanço, mas exige cuidado redobrado com as instalações.
A estrutura em Belo Horizonte, um marco na arquitetura dos anos 40, tem traços de Oscar Niemeyer, Cândido Portinari e paisagismo de Burle Marx.
A Casa do Baile e o Museu de Arte estão entre os quatro edifícios modernistas idealizados quando Juscelino Kubitschek era prefeito da capital mineira.
Agora são 20 os patrimônios mundiais da humanidade no Brasil: 13 culturais e sete naturais. Na lista aparecem os centros históricos de Ouro Preto, Olinda e de Salvador, o Plano Piloto de Brasília e as paisagens cariocas entre a montanha e o mar.
A coordenadora de Cultura da Unesco no Brasil, Patrícia Reis, destacou que virar patrimônio da humanidade só trará benefícios à Pampulha: “antes do benefício o próprio País se compromete com a preservação daquele bem. O reconhecimento internacional suscita uma série de vantagens”.
Ela acrescentou ainda que a candidatura da Pampulha atendeu a todos os requisitos.
Falando a Thiago Uberreich, o presidente da Fundação Municipal da Cultura de Belo Horizonte, Leônidas Oliveira, apostou no incremento do turismo: “que haja um incremento do turismmo. Esse turismo externo e também local. Só tem sentido esse título com a maior apropriação possível das pessoas da cidade junto com esse patrimônio histórico”.
Leônidas Oliveira explicou ainda que a Pampulha vai passar por melhorias, como a despoluição da lagoa e a reativação do transporte aquático.
No caso dos patrimônios naturais no Brasil, a lista da Unesco traz, por exemplo, a Mata Atlântica e o Parque Nacional do Iguaçu.
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