Após vazamento de vídeo íntimo, Ricardo Tozzi defende Loreto: “hoje ele não faria”

  • Por Jovem Pan
  • 14/07/2017 14h03
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Johnny Drum/ Jovem Pan

O caso do ator José Loreto, que apareceu recentemente em um vídeo íntimo vazado nas redes sociais, continua dando o que falar. Nesta sexta-feira (14), ele foi defendido pelo amigo Ricardo Tozzi, conhecido pelo público por suas atuações em novelas como Cheias de Charme e Amor à Vida, que foi o convidado do dia no Pânico na Rádio.

“A gravação foi feita há 15 anos, ele ainda era moleque, não tinha noção dessas coisas de computador. Vou defender, sim. Com certeza hoje, com a consciência que o ‘Loretinho’ tem, ele não faria isso. Pô, ele é casado, aí vem uma pessoa de má fé e joga na internet? Que sacanagem. Mas espera para ver, o universo vai devolver pra ela”, disse.

Questionado pela bancada, o global também se posicionou sobre a polêmica declaração da atriz Cléo Pires, que revelou em uma entrevista nos últimos dias já ter praticado sexo a três.

“Deixa ela, ela faz o que quiser e conta o que quiser. Cada um tem a sua verdade. Não falo sobre essas coisas. O que eu faço para mim é uma delícia, mas deixo só para mim (risos). Sabe o que eu odiava quando era mais novo? Aquele amigo que chegava e contava tudo da menina com quem tinha ficado. Aí anos depois casava! E aí? Você olha para o cara e sabe detalhes escabrosos dos dois! Faz as coisas para você, não para os outros”, opinou.  

Tozzi esteve no programa para falar sobre Roque Santeiro – O Musical, atualmente em cartaz no Teatro Faap, em São Paulo. De acordo com a sinopse, a história começa quando Cabo Roque, seu personagem, vai para a guerra e é dado como morto em uma batalha. O suposto sacrifício faz o rapaz se tornar um herói em sua pequena cidade, Asa Branca. A população passa então a viver em torno de sua memória e até se desenvolve economicamente com venda de lembrancinhas e realização de eventos. Após 15 anos, descobre-se, porém, que ele não morreu – e, na verdade, fugiu da guerra com medo de enfrentá-la.

“Ele escolheu seu próprio caminho guiado pelo coração enquanto a cidade estava amarrada nas suas convenções. Não vou dar ‘spoiler’, mas o que é feito com ele em seguida é o que é feito com todo contraventor. O Roque é errante, é um anti-herói que, por conta disso, eu considero ser um herói”, declarou.

Formado em Administração na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o convidado atuou por um longo período como executivo de empresa e migrou para as artes cênicas apenas aos 30 anos. Durante a carreira, embora tenha se tornado um dos maiores galãs da emissora, tenta lutar contra esse e qualquer outro rótulo.

“As pessoas estereotipam tudo. O trabalho, a ralação, a vontade de comunicar vai por água abaixo. Rola preconceito, sim, o cara pára de gostar de você quando vira galã. As pessoas acham que você não pode fazer outra coisa, nenhum outro papel. Tem gente que me acha bonito, mas tem gente que me acha horroroso! Sou um ator e quero me comunicar, só isso”, finalizou.

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