‘Bolsonaro trouxe o que a imprensa internacional não vê’, diz Conrado sobre discurso na ONU
Em entrevista ao Pânico, comentarista afirmou que organização não ‘representa mais as pessoas’ e analisou repercussão: ‘Se o PT está bravo, significa que Bolsonaro falou algo sensato’
Nesta terça-feira, 21, o programa Pânico recebeu Fernando Conrado, comentarista da Jovem Pan. Em entrevista, ele analisou o discurso que o presidente Jair Bolsonaro fez para a Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, na manhã de hoje. “O discurso foi sucinto e rápido. Bolsonaro trouxe informações que a imprensa internacional não vê normalmente em seus jornais, quis dizer que o Brasil tem a base na crença em Deus e no povo. Muita gente vai criticar na imprensa dizendo que Bolsonaro é um retrógrado, mas ele falou que não financia mais outros países com o dinheiro público brasileiro. O principal tema da conversa dele foi falar da atuação da Amazônia, do meio ambiente e dos indígenas, o que interessa a comunidade internacional. Ele disse que, desde que o Brasil foi descoberto, 66% da mata nativa é intocada. São 600 mil indígenas que buscam mais liberdade para trabalhar e produzir também, muitos deles buscam uma vida mais contemporânea. Ele informa que o Brasil preserva o direito do cidadão querer ser vacinado ou não, e diz que até novembro toda a população estará vacinada. Ele questiona por que diversos países se calaram.”
Conrado também comentou sobre a repercussão do discurso e da estadia do presidente e seus ministros em Nova York. “Essas chamadas fake news do discurso do Bolsonaro, eu fui ver o que estava sendo repercutido. O Amoêdo, o PT e a Globonews bravos, significa que Bolsonaro falou algo sensato. Dizem que ele mente, mas o Brasil só perde para China, Rússia e Angola na gestão da pandemia, de resto o Brasil foi melhor que todos eles. Assisti ao discurso do Joe Biden, e com uma certa hipocrisia, dizendo que depois de 20 anos, os Estados Unidos não estão em guerra. Não está em guerra porque ele fugiu da guerra. A ONU não representa mais as pessoas, nunca votamos em representantes da ONU. A gente vê ali um bando de elitistas que querem decidir o que é melhor para a humanidade, são pessoas que chamam para si a responsabilidade de ser síndico do mundo. A situação está muito mais desagradável hoje. (…) Bolsonaro em Nova York se serve desses momentos para ter uma conexão com o povo, ele come uma pizza de um dólar. A imprensa chama de puxadinho. A passagem agradou seus seguidores, porque o Bolsonaro é assim mesmo, o cara do povão, não vê problema em comer pizza, fala com o povo”, afirmou o comentarista.
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