Governo tem coragem de mexer em privilégios, diz Bruno Bianco sobre reformas

O Secretário Especial da Previdência, Bruno Bianco, foi o convidado do Pânico nesta terça-feira (18)

  • Por Jovem Pan
  • 18/02/2020 14h02
Jovem Pan O Secretário Especial da Previdência, Bruno Bianco, foi o convidado do Pânico nesta terça-feira (18)

O Secretário Especial da Previdência, Bruno Bianco, afirmou, em entrevista ao Pânico nesta terça-feira (18), que as reformas propostas pelo governo federal mostram coragem em mexer em privilégios.

Após a reforma da Previdência, o governo agora trabalha na reforma administrativa, que pretende fazer alterações no funcionalismo público. “Quando se mexe com a vida de pessoas acostumadas no privilégio, a pessoa não fica feliz”, disse Bianco. “Mexer no bolso ou no privilégio, gera um desconforto. Precisa ter coragem, e o governo está tendo coragem.”

“Mexer com status das pessoas e com carreira é difícil”, continuou o secretário. “O grupo de pressão é feito por representantes das carreiras”, disse sobre a reforma.

Bruno Bianco defendeu o governo, em especial o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. “É um governo muito honesto, isso é maravilhoso, não tem nenhum problema com corrupção”, comemorou. “Temos um presidente honesto que traz lisura e ética a tudo que faz.”

No começo do mês, Bianco assumiu o cargo de Secretário Especial da Previdência no lugar de Rogério Marinho, que virou ministro do Desenvolvimento Regional. Ele afirmou que essa promoção só seria possível em um governo como o de Bolsonaro. “Dificilmente um cara técnico ascenderia a uma posição como essa”, reconheceu. “Geralmente, esses cargos eram ocupados por políticos. Hoje em dia, a gente tem muitos técnicos no governo”, disse.

Sobre Paulo Guedes, o secretário disse que tem “total liberdade” por parte do ministro e ainda o defendeu na polêmica fala sobre empregadas indo para a Disney. “Existe uma diferença muito grande entre políticos convencionais e Bolsonaro e Paulo Guedes. Eles conversam com todos da mesma maneira, e as pessoas interpretam mal. Mas são pessoas bem intencionadas”, afirmou. “O trabalho [deles] fala por si.”

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