Cantor “com língua presa”, Dudu Nobre acompanha mudanças na música: “senão, fico para trás”
Dudu Nobre esteve no programa Pânico, nesta quarta-feira (12). Com seu bom humor tradicional, ele explicou que – mesmo sendo artista consagrado – tenta acompanhar as mudanças no mundo da música para não ser deixado de lado.
“Eu já estou no meu terceiro empresário. Chega uma hora que você tem outros objetivos na carreira, conversamos de insatisfações. A música hoje está mudando muito rápido, se não acompanhar, fica para trás”, afirmou.
“O disco está virando uma coisa obsoleta, o clipe dá mais resultado hoje. É o lance da exposição, de divulgação. As praças hoje estão diferentes, se faz muito mais dinheiro fazendo show no interior”, completou.
Dudu ainda reforçou o apoio da web e deu a fórmula para o sucesso: “a rede social te dá um retorno fantástico, o ideal é fazer um trabalho conjunto com a rádio”.
Entretanto, ele fez questão de frisar que é necessário um algo a mais: “eu sou um cantor com língua presa e estou aí. Mas tem muita gente que não tem história para contar e não chega a lugar algum”.
“É um negócio, mas não é ao mesmo tempo. Tem que fazer com prazer, se fizer um álbum querendo vender 2 milhões de cópias, não vai conseguir. O dinheiro sempre vem de uma forma ou de outra. Quando faz naturalmente, a coisa flui”, ponderou.
O que pouca gente sabe, é que Nobre nem sempre navegou sempre pelas águas do samba: “eu tocava cavaquinho com cinco anos, mas quando minha mãe me perguntou o que eu queria ser o que crescer, respondi músico, e ela me colocou para tocar piano. Fiz dos 6 aos 16 anos”.
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