Diretor do documentário dos 50 anos de ‘Chaves’ desmente boato de que Bolaños não se dava bem com ‘Quico’
Em entrevista ao Pânico, criadores da homenagem e dubladores do programa discutiram o sucesso da série mexicana e seu cinquentenário
Nesta segunda-feira, 20, o programa Pânico recebeu os dubladores da série Chaves e os criadores do documentário “50 Anos de Chaves”, disponível exclusivamente na Jovem Pan, para discutir os impactos do sucesso mexicano. Em entrevista, Mateus Pinheiro, um dos diretores do documentário, desmentiu o boato de que Roberto Bolaños, criador do programa e intérprete do personagem principal, e Carlos Villagrán, que deu vida ao Quico, não se davam bem nos bastidores. “A amizade em ‘Chaves’ era surreal, você os via conversando. Eles se reuniam para conversar sobre o sucesso. A vizinhança era reunida fora da série”, contou. Cecília Lemes, que deu voz a Chiquinha nas dublagens brasileiras, ressaltou que era comum desentendimentos entre o elenco original, que contracenou junto por cerca de nove anos. “A [atriz que fez a] Chiquinha me disse que eles se consideravam uma família. Qual família não tem uma briguinha?”
O documentário “50 Anos de Chaves” foi idealizado e projetado em 2020, durante a pandemia, e começou a ser filmado em fevereiro do último ano. Os diretores Mateus Pinheiro e Enivander Vandinho contam que parte da iniciativa da obra é mostrar que “Chaves” é um sucesso para todas as idades. “A gente queria mostrar que não era só um programa infantil, que o Chaves atingiu todo mundo”, disse Pinheiro. Gustavo Berriel, que dubla Senhor Barriga, Nhonho e Carteiro Jaiminho, aproximou a obra dos dias atuais. Para ele, não há problemática em temas de preconceito, pois a série fazia piadas com todos os personagens. “É de uma época em que podia [fazer piadas] sem maldade. Todos os personagens eram alvos de piada. Todo mundo se zoa, isso é ‘Chaves’ .”
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