Dr. Bactéria alerta sobre chegada de novos vírus nas Olimpíadas do Rio

  • Por Jovem Pan
  • 17/05/2016 14h02
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Johnny Drum/Jovem Pan

Roberto Martins Figueiredo, popularmente conhecido como Dr. Bactérias, alertou as pessoas para a provável chegada de novos vírus por conta dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, que acontecem de 5 a 21 de agosto. Em entrevista ao Pânico, nesta terça-feira (17), o biomédico revelou que há 20 novos vírus “passeando” pela Ásia e a chance deles desembarcarem no Brasil é grande.

“Aqui no Brasil estamos com sete epidemias. Já é muita coisa, né? Se prepare para os jogos olímpicos, que há 20 vírus rolando na Ásia”, contou.

O doutor explicou que o número de pessoas que podem pegar zika deve diminuir nesse tempo frio do inverno. O vírus tem grandes chances de se proliferar na Europa por conta do início do verão. Figueiredo acredita que são eles que precisam mais tomar cuidado quando saem do Brasil.

Bactéria é o assunto em que o biomédico se sente mais à vontade. Com anos de experiência na biomedicina, Figueiredo desfez o mito de que toda bactéria é ruim para a saúde. De acordo com ele, 90% do corpo humano é formado por bactérias, classificando-nos como “uma grande caixa d’agua de germes”.

“As bactérias são totalmente a nosso favor. Menos 5% dos germes que existem são ruins”, ressaltou.

Essas bactérias danosas ao corpo são conhecidas como patogênicas. Elas são tratadas a base de antibióticos que precisam ser passados pelo médico. O Dr. Bactéria criticou a atitude de algumas pessoas que buscam o automedicamento. São nesses momentos que surgem as “superbactérias”.

“Superbactéria não é aquela que sai voando. São pessoas que fazem automedicação, que não seguem a prescrição do médico. Por exemplo, você acaba matando algumas bactérias boas ao seu corpo, mas deixa duas vivas ruins vivas. Elas acabam ficando mais fortes por conta de antibióticos”, afirmou.

Figueiredo enfatizou a importância das mães de primeira viagem deixarem seus filhos expostos ao ambiente em que vivem. Os bebês nascem sem nenhuma bactéria, mas em seu primeiro ano de vida já conseguem contar com várias delas, ganhando anticorpos contra doenças pesadas. “Quanto mais contato com o ambiente externo, melhor. É como se você estivesse vacinando o seu filho”, completou.

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