Ed Motta lembra polêmica com brasileiros: "fecharam portas para mim e passei necessidade"

Johnny Drum/ Jovem Pan

Passam-se os anos, mas Ed Motta não consegue deixar para trás o episódio de 2015 em que criticou os brasileiros “simplórios” que assistem a seus shows no exterior. No Pânico na Rádio desta quarta-feira (27), o cantor admitiu que se “arrepende amargamente” do que escreveu e contou que o caso o prejudicou financeiramente.

“Eu errei terrivelmente na forma como reagi com as pessoas na internet e me arrependo amargamente”, falou. “Mas no Brasil não vale a pena ser honesto. O problema de pôr a cara a tapa é um ano sem conseguir pagar o meu condomínio”, revelou.

“Fecharam as portas para mim e eu fiquei 1 ano passando necessidade (…) fiquei em uma situação financeira difícil mesmo. Eu virei uma espécie de Hitler”, lembrou.

Apesar de se arrepender da forma como encarou a situação, Ed Motta disse que a polêmica teve um lado bom: os “simplórios”, com ele mesmo chamou, deixaram de ir aos seus shows.

“Eu virei o ‘Ed Motta é um nojo’, mas isso foi uma vantagem de certa forma porque elitizou [o público]”, falou.

The Voice

Ed Motta lembrou de sua participação na primeira temporada do “The Voice Brasil”, como técnico do time de Claudia Leitte, e se divertiu ao lembrar o motivo pelo qual não foi chamado para as outras edições.

“Não acredito na ideia de julgar o trabalho de alguém com esse tom professoral. Não dá para julgar talento”, disparou.

O músico ainda questionou a capacidade dos jurados de fazerem o mesmo. “Você que está julgando os outros, fala aonde que é o dó do piano”, intimou.