Presidente da Câmara Municipal diz que Covas está bem: ‘Não trabalho com a hipótese da licença do prefeito’

Em entrevista ao Pânico, Tuma ainda falou sobre Projeto de Lei que pode limitar número de carros de aplicativos

  • Por Jovem Pan
  • 19/12/2019 14h03 - Atualizado em 19/12/2019 14h58
Jovem Pan Eduardo Tuma (PSDB) foi o convidado do Pânico nesta quinta-feira (19)

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), está “super bem”, disse o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Tuma (PSDB), em entrevista ao Pânico, nesta quinta-feira (19).

Covas luta contra um câncer e está fazendo quimioterapia. O vereador disse que não conversa diariamente com prefeito, mas que é amigo dele e está impressionado com a recuperação. “Nem parece que está se tratando”, afirmou.

Por ser presidente da Câmara, Eduardo Tuma assume a prefeitura caso Covas se licencie, uma vez que o atual prefeito já era vice de João Doria (PSDB), que assumiu o governo do estado neste ano. Ele, no entanto, não acredita que irá assumir o cargo. “Ele não precisa se licenciar, continua no cargo. Não trabalho com a hipótese da licença do prefeito, continuo na Assembleia”, garantiu Tuma.

O vereador ainda reforçou que Bruno Covas será o candidato do PSDB à reeleição em 2020. “Nós temos um candidato a prefeito, Bruno Covas. É ele em 2020. A definição do vice vai ocorrer no ano que vem”, disse.

Uber e táxis

Na entrevista, Eduardo Tuma também falou sobre um Projeto de Lei que será votado pelos vereadores nesta quinta que pretende limitar o número de carros de aplicativos como o Uber. O PL, proposto pelo vereador Adílson Amadeu (DEM), quer que os apps tenham, no máximo, a mesma frota de táxis na cidade.

Para o presidente da Câmara, a nova lei pode diminuir a disparidade entre aplicativos de transporte e táxis. “Eu acredito que precisa ter um equilíbrio entre um e outro”, explicou.

Eduardo Tuma, no entanto, reconheceu que essa pode não ser a melhor solução. “Sou a favor da desregulamentação de táxi para equiparar ao Uber”, disse. “Todo mundo fala em desburocratização, então temos que desburocratizar o táxi para equiparar ao Uber”, defendeu o vereador.

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