Em espanhol, Luis Fonsi usa famosa expressão brasileira: “Despacito é sexy sem ser vulgar”
Atualmente no Brasil para divulgar uma série de apresentações da turnê Love & Dance Tour, o cantor porto-riquenho Luis Fonsi visitou os estúdios do programa Pânico na Rádio nesta terça-feira (27). Em uma entrevista bem-humorada (e cheia de “portunhol”) à bancada, ele falou sobre o estouro da música Despacito, hit responsável por lançá-lo ao estrelato mundial.
“A tradução seria ‘Devagar’, ‘Devagarzinho’. É uma canção sensual. Tem uma história obviamente sexy, mas sem ser vulgar”, disse, em espanhol, sem saber que essa é uma conhecida máxima da língua portuguesa, especialmente entre os jovens. “Ela tem uma poesia. É respeitosa. Escrevi com uma autora que tem mãe brasileira, então tem uma conexão com o Brasil. É divertida, para dançar”, completou. O músico fez referência à panamenha Erika Ender, cuja mãe é natural da Bahia.
Ainda sobre o hit, falou sobre a incrível marca alcançada pelo seu videoclipe oficial, prestes a atingir 5 bilhões de visualizações no YouTube – número nunca antes visto na plataforma. “Isso foi muito bonito. Consegui passar as visualizações de Gangnam Style! É um privilégio ter o vídeo mais acessado da história. Chegamos próximos dos 5 bilhões de views. Ninguém havia chegado nisso antes. É uma loucura”, afirmou. A canção de Psy, sucesso de 2012, é a segunda colocada na lista com pouco mais de 3 bilhões.
Essa é a primeira vez que o cantor, que já acumula 20 anos de carreira, realiza uma passagem pelo Brasil. Ele está por aqui para começar a divulgar seus shows marcados para os dias 3, 4 e 5 de maio em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. “Acho o Brasil encantador. Muito charmoso. Sempre quis conhecer”, disse.
Por fim, o convidado comentou o atual cenário da música brasileira. Ouvinte antigo de Roberto Carlos, declarou que o que mais escuta hoje é Anitta, Ivete Sangalo e Simone e Simaria. A bancada, então, perguntou se ele não conhecia MC Bin Laden, funkeiro que também visitou o programa neste tarde. Confessou que não, mas, simpático, deixou as portas abertas. “Canta funk? Adoro! Vamos fazer uma parceria”.
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