“Enfraqueceu quando a galera começou a sair”, diz Marco Luque sobre “CQC”
Veterano na bancada do “CQC”, desde o início Marco Luque se destacou não só pelo bom humor, mas pela criatividade de seus personagens.
Amante do teatro, se engana quem pensa que ele sempre esteve nos caminhos da arte. Nesta terça-feira (6), em entrevista ao Pânico, ele contou um pouco sobre sua primeira experiência profissional: como jogador de futebol.
“Na época eu fazia faculdade à noite e treinava de dia. Eu não tinha um empresário e também não era um bom destaque. Já pensava no humor, mas o esporte aconteceu e eu fui para a Espanha jogar profissionalmente. Mas é muito triste essa vida, você treina muito e não é dono de você. Quando voltei tive que me virar, fui monitor de acampamento, garçom e até palhaço”, confidenciou.
Questionado sobre as novas diretrizes do “CQC”, que passou por muitas mudanças nos últimos tempos, ele foi sincero:
“Eu acho que deu uma enfraquecida quando a galera começou a sair. Acho que toda mudança na vida é válida, eles estavam inquietos, insatisfeitos com o programa e foram procurar algo para eles. E agora o programa não é mais uma novidade, claro, até por já estarmos há oito anos no ar. O Tas era muito a cara do formato, mas o Dan Stulbach também veio bem”, reiterou.
Espetáculo
Mesmo com os trabalhos na televisão, Luque nunca parou de atuar. Atualmente em cartaz com a peça “1, 2, 3 Testando”, ele revelou que o intuito é fazer exatamente o que o nome remete, testar textos e o apelo com o público.
“Eu resolvi tomar vergonha na cara e sair da zona de conforto. Criei esse projeto para experimentar coisas novas para o show que quero fazer ano que vem”.
Para em seguida completar: “Eu acho que se a gente der uma relaxada, se acomoda mesmo. Então o negócio é estarmos sempre ligados em fazer o que a galera quer ver, na TV ou no teatro. Temos uma missão de fazer essa galera se divertir”.
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