“Enquanto a pauta gay estiver na mão de Jean Wyllys vai dar merda”, diz Tiago Pavinatto
Advogado e membro do MBL, Tiago Pavinatto admite gostar de ver o circo pegar fogo e não resiste a uma polêmica. Em entrevista ao Pânico na Rádio desta quinta-feira (1), ele falou sobre a briga que teve em 2004 com Jean Wyllys e defendeu a ideia de que o deputado não está ajudando nos direitos LGBTs.
“Ele [Jean Wyllys] fica gritando que é o paladino dos direitos igualitários e defensor dos gays quando, na verdade, ele não fez nada. Enquanto a pauta gay estiver na mão dele, vai dar merda. Não vai acontecer nada”, falou Pavinatto.
Analisando a situação política brasileira, o advogado ressaltou a importância da Operação Lava Jato como “um meteoro que está varrendo os dinossauros da política” e criticou o pacote anticorrupção.
“O pacote parecia coisa da ditadura militar, um AI-5, e algumas medidas do pacote atrapalham a Lava Jato. Não precisamos mexer nesse pacote agora, a legislação funciona do jeito que está”, afirmou.
“Nossas instituições não estão em crise, estão em guerra de ego. Um dos grandes problemas das medidas anticorrupção é que elas começaram por vaidade do Ministério Público que quis ser o salvador da pátria”, defendeu.
Para Pavinatto, a votação do pacote anticorrupção na noite em que o país estava de luto pela tragédia da Chapecoense foi uma “triste coincidência”. “Não teve esquema, não teve nada ilegal. Foi uma coincidência terem mudado a data”, falou.
Questionado sobre a PEC do Teto, o advogado não hesitou: “é necessária, fundamental e indispensável”.
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