Diretor de doc proibido sobre ‘Os Trapalhões’ revela tretas entre integrantes
Rafael Spaca não teve aval de Renato Aragão para produção, mas mesmo assim colheu mais de 60 depoimentos de pessoas próximas ao grupo
A alegria dos “Trapalhões” nas telinhas não era a mesma dos bastidores. Quem revelou isso foi Rafael Spaca, diretor de um documentário sobre a trajetória do grupo que não recebeu a benção de Renato Aragão.
“Todo grupo tem sempre uma briga ou desavença, com eles não foi diferente. Eles se separaram em 1983 e o motivo alegado foi a repartição de lucros”, afirmou Spaca durante entrevista ao Pânico nesta terça-feira (23).
“[Na época], uma reportagem de capa da Veja mostrou que o Renato Aragão comprou a Granja Comary da família Guinle, aonde a Seleção treina hoje, e os três viram que o Renato estava milionário e eles numa situação confortável, mas não no mesmo patamar dele”, completou.
Segundo o diretor, a imprensa na época afirmava que Aragão lucrava 50% de todos os ganhos dos “Trapalhões”, cabendo aos outros três dividir o restante igualmente entre eles.
“Descobri que não era isso, era muito pior e será revelado no documentário. Era uma coisa de quase escravidão, bem aterrador mesmo”, detalhou.
A produção, no entanto, ainda não tem previsão de estreia pois busca parceria com canais ou plataformas de streaming. Mas Spaca deu a Aragão os créditos pela propaganda gratuita do filme.
“Essa repercussão toda aconteceu por causa do Renato, acho que ele foi o maior divulgador porque a primeira fez que um jornalista me perguntou sobre o documentário, eu disse ‘tá indo bem’. A segunda pergunta foi “e o Renato?”, aí falei que eles não quis participar por ser contrário ao filme. Isso foi capa do ‘O Dia'”, lembrou.
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