"Estive na Fazenda para divulgar minhas empresas", conta o empresário Oscar Maroni

  • Por Jovem Pan
  • 05/12/2014 13h52
Jovem Pan <p>O empresário Oscar Maroni participou do programa Pânico</p>

O empresário e psicólogo brasileiro Oscar Maroni participou do Pânico no Rádio nesta sexta-feira (5) para contar sobre as rivalidades que enfrentou no reality show A Fazenda 7, da TV Record, e os motivos que o levaram a aceitar o convite para participar do programa, além de esclarecer temas como amor e sexo.

Maroni foi o primeiro eliminado da sétima edição do reality e se julgou incompreendido em meio a pessoas com pouco nível intelectual que estavam confinadas com ele. O empresário assumiu que o motivo principal de ter participado do programa foi para divulgar seu trabalho. “Eu estive na Fazenda para divulgar minhas empresas. Se você não aparece, você não fatura, e eu agradeço ao Edir Macedo pela oportunidade”, brincou Maroni. E completou: “Também quis limpar minha imagem. Além disso, queria fazer um programa de televisão onde eu pudesse falar abertamente de sexo e política.”

Mas, em todo reality show, a convivência com pessoas de diferentes personalidades cria rivalidades e fez ele criar desavenças com vários confinados, entre eles, a modelo Lorena Bueri. “Lá dentro, impliquei com a Lorena, que eu chamo de ‘mulher sintética’. Tudo nela é sintético: os peitos, a bunda, as unhas, os cílios. E durante a minha eliminação, ela me xingou gratuitamente de ‘filho da p*ta’. Achei um desrespeito, minha mãe não merece ouvir isso.”

Aos 63 anos, Maroni afirma que já passou da fase de se preocupar com a opinião dos outros e que quer apenas se divertir. “Tenho algumas semelhanças com Jesus Cristo. Eu tenho amor ao próximo, amor à liberdade. A única diferença é que ele amava uma garota de programa na época. Já eu amo todas.”

Dono de uma famosa boate situada perto do Aeroporto de Congonhas chamada Bahamas Night Club, Maroni contou que sua casa noturna está no Street View do Google Mapas. Assim, qualquer um pode ver detalhadamente todos os ângulos da casa pela internet. Por trabalhar com profissionais do sexo, o empresário não acredita em “punições divinas”. “Essa história de sofrer e que o homem vai para o inferno, eu não acredito”, contou.

Apesar da maior parte dos clientes que frequentam a casa serem casados, Maroni apresentou uma discussão lúcida de que todos amam devidamente suas esposas. “Eu faço uma separação entre sexo e amor. Amor é algo espiritual. Traição não quer dizer falta de amor,” explicou.

O convívio íntimo com profissionais do sexo fez com que Maroni conhecesse a fundo e se apaixonasse por três delas. “Eu tenho 25 anos de noite. Eu já me apaixonei por três putas. Mas elas fazem isso por necessidade e é um trabalho como qualquer outro. Ao invés de negociar empresas, elas negociam a fantasia, o sonho, o desejo, o toque de peles”.

Às terças e sextas-feiras, o psicólogo contou que está se reunindo com um escritor para lançar sua biografia chamada “Oscar Maroni: Colecionador de Emoções”, ainda sem data de lançamento. O livro trará histórias sobre sua vida e as polêmicas que perseguem a vida do empresário.

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