Ex-ambulante, Rick Chester dá dicas para sucesso nos negócios: ‘Chegar no milhão é consequência’
Em entrevista ao Pânico, carioca que vendia água nas praias do Rio de Janeiro contou sobre sua trajetória de superação e carreira como palestrante e autor de livros
Nesta quinta-feira, 19, o programa Pânico recebeu Rick Chester, palestrante e autor de livros que viralizou após gravar um vídeo ensinado como lucrar com a venda de água nas praias do Rio de Janeiro. Em entrevista, ele deu dicas para obter sucesso nos negócios e na vida financeira. “O segredo é saber primeiramente lidar com o dinheiro, ter fé e buscar conhecimento. A galera não faz isso, a galera quer ganhar dinheiro hoje para gastar o dinheiro hoje. A galera começa quebrar a cara e não consegue reiniciar”, disse. Chester usou sua trajetória como exemplo e enfatizou a importância de manter os pés no chão em relação aos sonhos. “Todos falam em milhão, mas sou mais o cara pé no chão. Tenho que mostrar para o cara que é possível não pegar no fuzil, chegar no milhão é a consequência de saber cuidar do dinheiro. Eu busquei lenha para esquentar água para tomar banho, dormia em colchonete de palha, passei fome e suportei quatro décadas”, seguiu.
Criado na periferia do Rio de Janeiro, Rick falou sobre a persistência, tema recorrente no seu livro mais recente, “A favela venceu: de um povo heroico o brado retumbante”, lançado em 2020. “O cara quer fazer hoje, ganhar o milhão amanhã e comprar Ferrari depois de amanhã. O sucesso é óbvio. Tem a ver com aquilo que você planta e cultiva. Nasci e fui criado na periferia, nunca usei droga, nunca fumei, nunca bebi. Eu escolhi isso. Por incrível que pareça, não me considero um cara especial”, refletiu. Para ele, a criação de um circulo de apoio também é importante para estabelecer uma jornada de sucesso. “Imposto é regra do jogo. Se eu quero crescer, tenho que entrar no jogo. Enquanto formos um país que se preocupa em apontar o dedo para o outro para esconder o nosso nível de inveja, não vamos conseguir chegar. É mais dedo apontado para chamar de vítima do que pessoas se levantando para servir como espelho.”, concluiu.
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