Fabio Brazza revela preconceito no rap: “aos poucos quebrei barreiras”
Vindo de uma família de poetas, Fabio Brazza se rendeu ao chamado da arte e encontrou no rap uma forma de compartilhar a sua poesia. Neto do poeta Ronaldo Azeredo, o jovem contou no Pânico na Rádio desta quarta-feira (30) como começou na música e lembrou do preconceito sofrido.
“Quando comecei no rap, aos 18 anos, sofri preconceito, mas aos poucos quebrei barreiras ao mostrar que estava fazendo rap pela mensagem e não por brincadeira”, contou Brazza ao lembrar que o fato de ser de classe média e “playboy” causou estranhamento no meio do estilo musical.
“Eu reconheço que sou de classe mais alta e tenho privilégios e acredito que o rap conseguiu unir as classes sociais de forma que elas conseguem se conversar”, disse.
A primeira vez que se inscreveu em uma batalha de rap aconteceu por acaso, mas ao vencer, Brazza tomou gosto. “Fui assistir uma batalha e acabei me inscrevendo, participei e ganhei. Encontrei no rap uma maneira de expressar minha arte e poesia. Rap é como uma poesia do século XXI”, falou.
Com um primeiro CD lançado, o “Tupi Or Not Tupi”, Brazza lembrou que nem sempre quis seguir a carreira musical: ele pretendia ser jogador de futebol. Quando percebeu que a carreira não ia dar certo, decidiu se aventurar no rap, mas não abandonou a paixão pelo esporte. Unindo os dois, ele fez diversas homenagens em formas de rimas para atletas como Neymar, Ronaldo Gaúcho e Chicharito que, inclusive, compartilharam o rap em suas redes sociais.
Depois de lançar música em parceria com Arnaldo Antunes, a “Hey João”, Fabio Brazza se prepara para escrever um livro de poesias, aonde irá compartilhar pensamentos e seguir os passos do avô poeta.
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