Filiado ao PT, Marcelinho Carioca elogia Lula e Dilma e revela sonho de ser presidente

  • Por Jovem Pan
  • 20/03/2014 14h25
Jovem Pan

Ídolo de dois dos maiores clubes do país, o Flamengo e o Corinthians, Marcelinho Carioca chegou ao topo com o futebol – e disso ninguém duvida. Mas, se você acha que ele já conseguiu realizar todos os sonhos que tinha, está muito enganado. Em entrevista ao Pânico nesta quinta-feira (20), o ex-jogador revelou que pretende alçar voos ainda mais significativos na política. Sua meta? Nada menos que ser presidente da República. 

“Meu sonho de criança, desde quando vendia picolé e salgadinho na praia, é ser presidente do Brasil. Sonho alto mesmo! Não quero ser petulante, mas você é o que você pensa e o que você sonha. Se vou ser ou não, não sei. Mas vou lutar para isso. Vou ter ajuda, vou ser direcionado pelo meu partido. Roubar eu não preciso, o futebol me educou e me deu condições financeiras. Quero contribuir de verdade para o país”, afirmou. 

Marcelinho já disputou duas eleições, em 2010 para deputado federal (na qual obteve a suplência) e em 2012 para vereador em São Paulo, ambas pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). No final de 2013, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), com o qual pretende concorrer a deputado estadual em 2014. Ao comentar sua trajetória, ele explicou porque mudou de legenda e rasgou elogios aos governos de Lula e Dilma. 

“Foi necessário um operário virar presidente para mudar a história do país. Com ele, milhões de pessoas foram para classe média. Agora, o filho do pobre pode estudar em uma universidade. Não sou puxa-saco, mas a Dilma também está fazendo uma boa administração. O Fernando Henrique Cardoso não mudou nada. O PT conseguiu dar qualidade de vida para o brasileiro”, declarou. 

Aproveitando o rumo da conversa, o entrevistado comentou a carreira política de outro ex-companheiro do esporte, o deputado federal Romário, que tem aparecido nos noticiários como um dos maiores críticos da Copa do Mundo no Brasil. 

“O Romário está corretíssimo. Ele está defendendo os interesses da sociedade e tem que defender mesmo. Tem que lutar por isso, não adianta ficar de fora criticando. Escolhi a politica pelo mesmo motivo, para devolver algo para a sociedade. Hoje sou suplente e também quero ajudar no que puder”, disse. 

Em seguida, deu suas próprias opiniões a respeito da realização do mundial. Embora assuma que vários pontos devem, sim, ser discutidos, ele afirmou ser a favor da competição por aqui. 

“Que existe corrupção todo mundo sabe. Sabemos que estão acontecendo vários superfaturamentos em obras. Aí vemos que a educação do país está em penúltimo lugar, que a segurança e o transporte estão ruins. É complicado. Mas espero que a Copa deixe um legado bom, que faça os entornos dos estádios ficarem com creches, postos de saúde”, afirmou. “Muitas coisas vão ser maquiadas, mas no geral vai ser bom para a economia. O problema são estádios como o do Amazonas, por exemplo. Para que um daquele tamanho? Quem vai jogar lá? Rio negro e quem, Solimões (risos)?”, completou.   

Sobre a corrupção, Marcelinho foi direto. Marcelinho Carioca no Pânico na Rádio fala do seu sonho de ser presidente

“O grande problema é que as leis não são cumpridas como deveriam. Existe embargo, existe não sei mais o que. Sempre tem uma saída. Para mim, foi pego com a mão na massa é xilindró, mano! Tem que mudar isso”, finalizou. 

Durante a entrevista, ainda relembrou seus principais episódios no futebol, como sua estreia em um Fla x Flu em pleno Maracanã e o pênalti perdido contra o Palmeiras na semi-final da Libertadores.

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