Filipe Sabará e Marina Helou ressuscitam a farinata: ‘Quem não tem coração diz que é ração’

  • Por Jovem Pan
  • 03/04/2019 14h30 - Atualizado em 03/04/2019 14h31
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Jovem Pan Marina Helou e Filipe Sabará foram os convidados do Pânico nesta quarta-feira (3)

Uma das maiores polêmicas da gestão de João Doria (PSDB) na prefeitura de São Paulo foi a farinata, um composto granulado feito a partir de alimentos próximos a data do vencimento. Em outubro de 2017, o então prefeito anunciou que o granulado seria distribuído à população carente para complementar a alimentação, mas Doria voltou atrás após ter recebido críticas e o projeto nunca saiu do papel. Nesta quarta-feira (3), presidente do Fundo Social do Estado de São Paulo, e Marina Helou (Rede), deputada estadual de São Paulo, voltaram a discutir sobre a chamada “ração humana” no Pânico.

Sabará, que trabalhou no projeto, defendeu a distribuição da farinata. Ele explicou que o composto era feito a partir da liofilização de alimentos que estavam prestes a vencer, o que evitaria que esses alimentos fossem jogados no lixo. “A proposta da lei era que as empresas parassem de jogar alimento fora para dar para as pessoas”, afirmou. Ele rechaçou que o granulado fosse uma “ração humana”. “Quem não tem coração diz que é ração”, disse.

Para Marina Helou, a ideia não foi boa. “A questão da farinata foi muito mal feita”, afirmou. Ela lembrou que o projeto foi descartado após pressão popular e disse que as pessoas devem participar cada vez mais da política. “O que transforma as coisas é a política. A política tem que ser nossa”, destacou a deputada.

A parlamentar da Rede também disse que acredita que o Brasil está melhorando. “A gente precisa melhorar muito, mas o Brasil está melhorando como país”, afirmou. “Tem muita coisa para fazer ainda”, reconheceu Helou.

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