"Foi horrível para mim", explica Clarice Falcão sobre trabalhar na Globo

  • Por Jovem Pan
  • 06/09/2016 14h14
Johnny Drum/Jovem Pan <p>Clarice Falcão não tem boas lembranças de seu trabalho na Globo</p>

Famosa após o “Porta dos Fundos” bombar, Clarice Falcão tem uma extensa lista de talentos que muita gente não sabe. Cantora, roteirista, atriz e humorista, ela divulga, no momento, o longa “Desculpe o Transtorno”. Junto com o diretor Tomás Portella, a dupla participou do Pânico nesta terça (06).

O talento na atuação já garantiu à Clarice espaço nobre dentro da Globo. Filha de Lília Cabral na novela “A Favorita”, exibida entre 2008 e 2009, ela admitiu que essa época não foi o glamour que muita gente imagina.

“Foi horrível para mim. Eu não me acostumei com a forma. Eu voltava para casa muito infeliz. Prefiro fazer as minhas coisas mais livres e com amigos”, desabafou.

Foi por isso que aceitou o convite para integrar o elenco do “Porta dos Fundos”. Durante três anos, eram dois vídeos por semana e um dos canais mais acessados do YouTube.

Claro que o sucesso também se esgota em algum ponto. Para a atriz, a sua fase do “Porta” também teve um fim. “Quando comecei a sentir que fazia as coisas mecanicamente, fui buscar novas aventuras”, disse.

Cinema

A sétima arte é mais uma das facetas da humorista. Protagonizando “Desculpe o Transtorno”, junto com o ex-namorado Gregório Duvivier e a colega Dani Calabresa, o longa foi filmado há dois anos.

Lançado no próximo dia 15, o maior problema para essa demora na finalização foi a falta de incentivo e orçamento. Segundo Tomás Portella, diretor do filme, “a grande diferença do gringo para cá, é o dinheiro. E dinheiro compra tempo. A gente faz aqui correndo que nem um desgraçado. Lá eles demoram meses. Eles entendem o poder do cinema”.

Portella acredita que “o cinema no mundo inteiro é meio cagado. Só os Estados Unidos têm dinheiro. A maioria é financiado pelo governo, porque não gira como mercado”.

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