‘Grupo de operações especiais não pode ter câmeras nos uniformes’, diz Delegado Palumbo
Deputado Federal eleito em São Paulo concedeu entrevista ao programa Pânico nesta segunda-feira, 7
O deputado federal eleito Delgado Palumbo (MDB-SP) é contra o uso de câmeras nas fardas de policias que atuam em grupos de operações especiais da polícia de São Paulo. Segundo ele, o equipamento atrapalharia no sigilo das operações. Ele defendeu que o próprio policial decida se liga ou não o equipamento durante uma ocorrência. A declaração foi dada durante entrevista ao Programa Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 7. “Em grupo de operações especiais, como o Garra, Baepe, Rota não pode ter esses câmeras de seguranças. Em todas as operações sensíveis não utilizamos o rádio da polícia onde todas as viaturas escutam. Isso é sigiloso. Sou o favor do seguinte: o policial vai para uma ocorrência e decide se liga ou não a câmera. Se não apertar o botão é um indício de que está fazendo coisa errada. Você não tem liberdade, não pode falar nada com medo de alguém acusar de algo que você não fez. Na polícia é assim: primeiro você é crucificado e depois você se defende”, finalizou. O assunto foi pautado durante a campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputado pelo governo de São Paulo. O governador eleito chegou a prometer que tiraria os equipamentos do uniforme da Polícia Militar (SP) e gerou polêmica. Na reta final da campanha, porém, ele disse que irá avaliar o uso dos equipamentos com policiais.
Durante a entrevista, Palumbo reforçou que sua prioridade continuará sendo a segurança pública. Segundo o delegado, ninguém se sente segura em São Paulo. Ele também garantiu que seguirá fazendo fiscalizações em unidades de saúde. “Minha pauta continuará sendo a segurança pública. Ninguém se sente seguro em São Paulo. A pena da receptação é muito pequena. Para combater o roubo de veículos você precisa mexer na lei. Vou continuar fazendo minhas fiscalizações em hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Pois ali vemos como as pessoas sofrem. Hoje, quando chego em uma unidade de saúde as pessoas começam a ser atendidas. A maioria dos vereadores não fiscaliza nada”, finalizou.
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