Hortência nega affair com Sonnen, mas elogia: “se fosse solteiro, eu pegava”
A terceira temporada do The Ultimate Fighter Brasil, reality esportivo exibido pela TV Globo, contou com uma grande novidade. Logo no início, os treinadores Wanderlei Silva e Chael Sonnen anunciaram que teriam duas auxiliares de peso em seus times: Isabel Salgado (do vôlei) e Hortência Marcari (do basquete). Como já era esperado, esta última acabou tendo muito mais destaque no desenrolar do programa – não só pela ajuda que deu aos participantes, mas também pelos rumores de que estaria tendo um relacionamento com o lutador norte-americano. Em entrevista ao Pânico nesta sexta-feira (25), ela fez questão de desmentir o boato, mas não negou que gostaria que ele fosse verdadeiro.
“Isso é uma bobagem enorme que soltaram. Não consigo entender de onde surgiu. Uma fofoca dessas tem que sair de algum lugar. Se tivessem me visto com ele jantando, saindo, seria daí. Mas nunca fomos vistos fora do programa. Só lá dentro. E sou uma mulher independente, vivo do meu trabalho. Se eu tivesse pegado, falaria”, disse. “Até porque se ele fosse solteiro e me desse mole, eu pegaria mesmo! Na balada, na minha casa, na minha cama (risos). Ele tem um sorriso maravilhoso, é delicado, inteligente”, completou.
Sonnen não é uma figura muito popular entre o público brasileiro. Além de frequentemente disparar provocações aos rivais Anderson Silva, Minotauro, Lyoto e ao próprio Wanderlei, ele chegou a desdenhar publicamente do Brasil, ironizando o tráfico e a falta de segurança do país. Hortência, no entanto, afirmou que teve mais contato com seu lado “gentil”.
“Antes do programa, eu não acompanhava o esporte. Não conhecia o Sonnen, não sabia de nenhuma história dele. Só depois fui ler o que estava acontecendo, só depois descobri que ele já tinha falado mal do Brasil. Mesmo assim não tive medo de encarar isso. O TUF é importante para os atletas brasileiros, eles se matam para estar lá dentro. Foi uma experiência muito boa. Sofri, mas adorei. E achei o Sonnen muito bacana no final das contas. Concordo que não precisava ter xingado o Brasil, poderia ter falado só do lutador, o que faz parte do marketing. Mas ele é sempre super bacana lá dentro, ensina tudo o que sabe aos meninos, se doa para aquilo, é muito gentil”, contou.
Ao declarar que nunca acompanhou o MMA, a convidada foi questionada sobre seu papel no reality global. Rebatendo as críticas, garantiu que foi possível ajudar os atletas mesmo não tendo o conhecimento técnico específico da luta.
“Nem eu sei qual era a minha função lá dentro (risos). Na verdade, entrei para ajudar os meninos. Eu não entendia nada de MMA. Agora aprendi um pouquinho, entendo melhor, comecei a admirar o esporte. Mas sempre entendi de atleta, sei o que eles sentem antes e depois das competições. Conheço bem a parte psicológica, que é fundamental. O atleta às vezes acha que é ruim sentir medo. A diferença é que o campeão tem que gostar disso. Tem que ficar ansioso. O medo faz parte do dia a dia. Eles têm que saber lidar e não ter vergonha de assumir que têm medo de tomar mata leão. Conversamos muito sobre isso e outras coisas no programa”, explicou.
Hortência esteve presente em um dos momentos mais polêmicos do programa. Foi quando, em um dos episódios, o norte-americano acusou o brasileiro de estar gravando embriagado. Durante a entrevista, ela também comentou o caso.Hortência nega affair com Sonnen, mas elogia: “Se fosse solteiro, eu pegava
“O Wanderlei nos deixou duas horas esperando e chegou totalmente amassado, com cara de quem tinha acordado naquele momento. Aí o Sonnen virou para mim e falou: ‘ele está cheirando álcool, está bêbado’. Eu não sei se é verdade, não senti nada, não estava perto. Mas, de qualquer forma, o Wanderlei não foi inteligente. Ele falou que não bebia, pouco tempo depois começaram a divulgar fotos antigas dele com bebida. Eu também bebo socialmente, não vejo problema nenhum se for com moderação. Talvez ele não devesse ter falado aquilo”, opinou.
Durante sua participação na bancada, a ex-jogadora ainda relembrou sua carreira no basquete, comentou a atual fase do esporte no país, explicou porque deixou o trabalho que fazia na Confederação e lamentou a morte de Luciano do Valle.
“Ele foi fundamental não só na narração e no que fez para divulgar meu esporte, mas também nos bastidores. Ele me orientava muito. Naquela época não existia mídia training, marketing esportivo, assessor de imprensa. Era ele que me chamava eventualmente e falava: ‘cuidado com isso, com aquilo’. Foi um grande amigo e um grande parceiro”, finalizou.
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