Líder do MBL sobre fala de Moro: ‘Se a gente não fosse um pouquinho tonto, não seria o que é’
Um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, comentou, em entrevista ao Pânico, nesta segunda-feira (24), a suposta fala do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, sobre o grupo. Em uma mensagem atribuída a Moro divulgada pelo site The Intercept Brasil e pela Folha de S.Paulo neste domingo (23), ele chama os integrantes do MBL de “tontos”.
“Se o MBL não fosse um pouquinho tonto, a gente não seria o que é”, disse Renan. “O MBL foi formado pelo Pedro [D’Eyrot], um ex-funkeiro e responsável por lançar a Pabllo Vittar, o Kim [Kataguiri], que é um vietnamita, o [Fernando] Holiday, meu irmão [Alexandre dos Santos], que era um youtuber em 2005, quando não servia para nada ser youtuber, e eu, que era um cara falido do interior de São Paulo, de Vinhedo, cujas figuras políticas mais conhecidas eram o Rui Falcão e o José Dirceu“, continuou.
O dirigente do movimento afirmou que algumas ideias que podem ser consideradas controversas, como a marcha de São Paulo a Brasília para entregar o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff à Câmara dos Deputados, em 2015, foram importantes para solidificar o grupo.
O âncora do 3 em 1, da Jovem Pan, Silvio Navarro, corroborou a tesa. “A Dilma não teria sofrido o impeachment sem os movimentos de rua. Esses caras foram importantes”, lembrou.
Renan Santos também comentou os desdobramentos da divulgação das trocas de mensagens entre procuradores da Lava Jato e Sergio Moro, quando ele ainda era juiz federal. Para o líder do MBL, a história está pautada na soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também atinge outros políticos presos pela operação da Polícia Federal.
“Quem são os heróis que vão defender o [Sérgio] Cabral?”, questionou. “Cadê a turma que vai falar que o processo do Cabral foi inválido? Quero ver a turma indignada”, continuou Renan.
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