Longe das passarelas, Letícia Birkheuer lembra cobrança da “ditadura da magreza”
Antes de deixar as passarelas para se dedicar à atuação, Leticia Birkheuer desfilou para as maiores grifes do mundo, posou para as grandes publicações de moda e foi consagrada com o título de Angel da Victoria’s Secret. Em conversa no Pânico na Rádio nesta sexta-feira (9), ela comparou a antiga profissão com a de atriz e lembrou das maiores cobranças da época de modelo.
“Os dois trabalhos exigem bastante, mas quando fui modelo tinha a ditadura da magreza. Eu tinha que ser muito magra, pesava 10 quilos a menos. Era um trabalho difícil ter que estar sempre magra, não poder comer determinadas coisas, eu tinha que viver de dieta”, falou.
“O ator tem que estar sempre se aprimorando e fazendo cursos”, comparou. “Eu fui aprendendo, fiz vários cursos, trabalhei com preparadores de elenco. Decorar texto não é um problema, o difícil é fazer bem”, explicou.
Em cartaz na peça “Além Do Que Os Nossos Olhos Registram”, a atriz vai voltar aos palcos em novo espetáculo em março, onde interpretará um personagem masculino na adaptação de “Senhora dos Afogados”, de Nelson Rodrigues.
Para o personagem diferente de tudo que já fez, a atriz começou uma preparação intensa. “É tudo diferente. A voz, chorar [em tom] grave, pensar onde coloca a mão. Tudo tem que prestar atenção. Em um ensaio usei uma meia para saber como é ter algo no meio das pernas para entender como o homem senta”, falou.
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