Maturidade dá liberdade às mulheres, afirmam Marianna Armellini e Cris Wersom
Colegas de trabalho há anos, as humoristas Marianna Armellini e Cris Wersom se jogaram em um projeto só delas. Em cartaz com a peça “Mulheres Ácidas” em São Paulo, a dupla passou pelo Pânico na Rádio nesta quarta-feira (15) e falou sobre o espetáculo que pretende mostrar a realidade das fases da vida de uma mulher.
Como Marianna definiu, a peça mostra histórias diferentes, que ajudam a “libertar as mulheres para os desejos, para que elas digam sim”. “É um humor ácido para falar que não somos essa fofura toda. É o olhar real da mulher no casamento, menstruação, menopausa”, acrescentou Cris.
Seguindo 4 histórias de vida de mulheres em diferentes fases da vida, “Mulheres Ácidas” quer mostrar que não existe um jeito certo de ser mulher. “Tem mulheres que não conseguem não seguir o roteiro de ‘faculdade, casar, filhos, comprar apartamento’. Não tem problema em querer isso, mas não pode colocar isso como único caminho”, defenderam.
“Tem tantas possibilidades entre uma coisa e outra”, avaliaram ao ressaltar a importância de perceber “o que é sua escolha e o que é escolha da sociedade”. “Você pode ser a ‘bela, recatada e do lar’, mas pode escolher não ser. É questão de ser livre”, afirmaram.
Para Marianna e Cris, a maturidade das mulheres ao longo dos anos já a desprende de algumas “pressões sociais”, como o “roteiro de casar e ter filhos”. “Vamos aprendendo com a idade e a maturidade”, falaram.
Durante a entrevista, as atrizes ainda explicaram como as personagens da peça se relacionam com mulheres conhecidas da plateia – mãe, irmã, esposa, filha – e trazem essa identificação com “poesia”.
“Mulheres Ácidas” está em cartaz no Teatro Eva Herz, no Conjunto Nacional, em São Paulo. As sessões vão até dia 29 de março e acontecem às terças e quartas-feiras, às 21h. Na terça-feira de Carnaval, dia 28, a sessão irá acontecer às 18h.
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