"Eu trabalharia com meu pai em um programa de esporte", afirma Letícia Wiermann

  • Por Jovem Pan
  • 17/07/2014 13h55
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Nathália Rodrigues/Jovem Pan

Depois de passar anos fora do Brasil, a modelo Letícia Wiermann retornou ao país e investe na carreira de jornalista. Ela participou do quadro Tem Gente Atrás, no Domingão do Faustão, e deixou o programa para trabalhar com a Copa do Mundo. A modeleo esteve no Pânico para contar sobre a participação da cobertura da Copa pela Fox Sports e pela TV mexicana Azteca. “Eu trabalho como modelo ainda, mas agora o foco não é mais esse. Estou entrando em um universo diferente, tenho que me preparar, apesar de trabalhar com a TV há nove anos, estou fazendo faculdade”, explica ela, que começou a seguir o caminho dos pais jornalistas, Datena e Mirtes Wiermann.

Ela conta que quando começou a considerar fazer jornalismo, o pai ficou com um pouco de receio, já que a profissão é muito exigente, mas que assim que ele viu que ela estava levando o projeto a sério, deu todo o apoio, e a aconselhou ser sempre ela mesma. “Se você faz o que ama, e graças a Deus eu sempre tive a oportunidade de fazer o que eu amo, você não sente que trabalha”, diz ela, mas ressalta que mesmo assim a rotina é puxada, e que durante a Copa já aconteceu de chegar em casa do trabalho às 2h da madrugada e ter de acordar às 6h para voltar ao trabalho. “Eu trabalharia com meu pai em uma programa de esporte”, afirma Letícia Wie

Letícia diz não se importar em ser conhecida como “filha do Datena”, já que não sua carreira foi impulsionada com a ajuda dele. A carreira de modelo começou fora do país onde Datena não é conhecido. “Eu trabalharia com meu pai em um programa de esporte. Acho que a gente tem um senso de humor parecido. Mas ele é o monstro do esporte, trabalha com isso desde os 17 anos, jamais o superaria nisso, até porque somos pessoas diferentes”, reflete. 

Sobre a experiência em trabalhar em uma Copa no Brasil, Letícia se impressionou com o desempenho da organização do evento, e avaliou que tudo funcionou muito bem, com exceção do desempenho da seleção brasileira. “Eles foram treinar em um lugar com 1000 repórteres, outras seleções ficaram mais recolhidas. Ali é para você se concentrar na preparação física, no treino e na estratégica, não é pra ficar dando entrevista”, critica.

Aproveitando uma folga da cobertura do evento para repor as energias, ela pensa sobre os próximos passos. O contrato com a Fox ainda não terminou, e ela gostaria de continuar com o trabalho. A longo prazo, gostaria de ter um programa no formato de talkshow. “Mas as oportunidades que tenho tido desde que cheguei no Brasil têm sido ótimas”, resume.

Nos dez anos que passou fora, ela morou no Chile, África do Sul, Alemanha, Itália, México, Estados Unidos e passou por experiências curiosas com as pessoas de fora, como no dia em que. chegou na Alemanha e o dono do apartamento em que ficou mostrou um aparelho de DVD, pensando que ela não conhecesse a tecnologia.

Confira o áudio na íntegra.

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