Elenco do Mulheres da Pan explica novo programa feminino sem viés feminista

Renata Barreto, Lígia Mendes, Lara Nesteruk, Angela Sousa e Felipe Moura Brasil falaram sobre o programa Mulheres da Pan

  • Por Jovem Pan
  • 03/09/2019 14h46 - Atualizado em 03/09/2019 15h44
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Jovem Pan Integrantes participaram do Pânico nesta terça-feira (3)

Pânico recebeu nesta terça-feira (3) parte do elenco do Mulheres da Pan, novo programa feminino da Jovem Pan. Idealizado e dirigido por Felipe Moura Brasil, a nova atração vai ao ar toda terça-feira, às 20h, ao vivo, no FM, AM e canal Mulheres da Pan no YouTube. Renata Barreto, Lígia Mendes, Lara Nesteruk e Angela Sousa, que estão na bancada ao lado de Ana Paula Henkel e Virginia Falanghe, anteciparam os assuntos que o programa vai abordar.

Mulheres da Pan, que já teve dois episódios lançados, é um programa feminino sem o viés feminista. “Vejo que todos os programas mais femininos adquiriram um viés feminista. Eu tinha uma intenção de fazer um programa feminino, mas também não anti-feminista”, explicou Felipe Moura Brasil, diretor de jornalismo do Grupo Jovem Pan. Ele afirmou que a atração é “sobre assuntos dos quais as mulheres gostam de falar e recomendar”.

Foi isso que inspirou a economista Renata Barreto a entrar na bancada. “Vi que poderia ser uma pessoa muito além da economia”, disse. Participante assídua de outros programas da Jovem Pan, como Os Pingos nos IsPra Cima Deles, Barreto antecipou que o Mulheres não vai falar sobre política. “Ele não fala diretamente sobre política, mas não dá para ser despolitizado”, ressaltou.

Empoderamento e masculinidade tóxica

Renata Barreto também comentou o empoderamento feminino e disse que não é necessário falar sobre isso o tempo todo. “Você não precisa ficar falando sobre empoderamento quando você já simplesmente é”, defendeu.

Ela criticou o coletivismo que se apropriou do feminismo. “O coletivismo mais aprisiona do que liberta”, disse. “Uma pessoa que se diz feminista não é problema, a questão é como você se coloca diante do sucesso de outras mulheres”, continuou. “O feminismo se tornou braço político.”

A economista ainda falou sobre a discussão da masculinidade tóxica. Segundo ela, a impressão é que estão tentando acabar com o “macho alfa”. “A gente vive uma fase em que as pessoas falam sobre masculinidade tóxica e querem acabar com o macho alfa”, afirmou. “Macho alfa está faltando.”

Outra convidada do Pânico e integrante do Mulheres da Pan, Angela Sousa aproveitou o programa para comentar um dos momentos mais difíceis da vida. A ex-bailarina do Faustão foi agredida pelo ex-BBB Yuri Fernandes. “Pegaram ele no ato, mas ele está livre, leve e solto”, lamentou.

Sousa também criticou a conduta da Globo. Ela foi demitida do balé após cinco anos sem explicações e foi ignorada pela emissora quando tentou conversar sobre a saída. “Eu fui atendida só porque mandei uma carta para o Faustão”, confessou.

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