Elenco do Mulheres da Pan explica novo programa feminino sem viés feminista
Renata Barreto, Lígia Mendes, Lara Nesteruk, Angela Sousa e Felipe Moura Brasil falaram sobre o programa Mulheres da Pan
O Pânico recebeu nesta terça-feira (3) parte do elenco do Mulheres da Pan, novo programa feminino da Jovem Pan. Idealizado e dirigido por Felipe Moura Brasil, a nova atração vai ao ar toda terça-feira, às 20h, ao vivo, no FM, AM e canal Mulheres da Pan no YouTube. Renata Barreto, Lígia Mendes, Lara Nesteruk e Angela Sousa, que estão na bancada ao lado de Ana Paula Henkel e Virginia Falanghe, anteciparam os assuntos que o programa vai abordar.
O Mulheres da Pan, que já teve dois episódios lançados, é um programa feminino sem o viés feminista. “Vejo que todos os programas mais femininos adquiriram um viés feminista. Eu tinha uma intenção de fazer um programa feminino, mas também não anti-feminista”, explicou Felipe Moura Brasil, diretor de jornalismo do Grupo Jovem Pan. Ele afirmou que a atração é “sobre assuntos dos quais as mulheres gostam de falar e recomendar”.
Foi isso que inspirou a economista Renata Barreto a entrar na bancada. “Vi que poderia ser uma pessoa muito além da economia”, disse. Participante assídua de outros programas da Jovem Pan, como Os Pingos nos Is e Pra Cima Deles, Barreto antecipou que o Mulheres não vai falar sobre política. “Ele não fala diretamente sobre política, mas não dá para ser despolitizado”, ressaltou.
Empoderamento e masculinidade tóxica
Renata Barreto também comentou o empoderamento feminino e disse que não é necessário falar sobre isso o tempo todo. “Você não precisa ficar falando sobre empoderamento quando você já simplesmente é”, defendeu.
Ela criticou o coletivismo que se apropriou do feminismo. “O coletivismo mais aprisiona do que liberta”, disse. “Uma pessoa que se diz feminista não é problema, a questão é como você se coloca diante do sucesso de outras mulheres”, continuou. “O feminismo se tornou braço político.”
A economista ainda falou sobre a discussão da masculinidade tóxica. Segundo ela, a impressão é que estão tentando acabar com o “macho alfa”. “A gente vive uma fase em que as pessoas falam sobre masculinidade tóxica e querem acabar com o macho alfa”, afirmou. “Macho alfa está faltando.”
Outra convidada do Pânico e integrante do Mulheres da Pan, Angela Sousa aproveitou o programa para comentar um dos momentos mais difíceis da vida. A ex-bailarina do Faustão foi agredida pelo ex-BBB Yuri Fernandes. “Pegaram ele no ato, mas ele está livre, leve e solto”, lamentou.
Sousa também criticou a conduta da Globo. Ela foi demitida do balé após cinco anos sem explicações e foi ignorada pela emissora quando tentou conversar sobre a saída. “Eu fui atendida só porque mandei uma carta para o Faustão”, confessou.
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