"Não levo desaforo pra casa de ninguém", diz Compadre Washington sobre polêmicas

  • Por Jovem Pan
  • 17/06/2015 13h59
Rodrigo Ramon/Jovem Pan

O “É o Tchan”, que se tornou muito popular na segunda metade da década de 90, está de volta ao mercado. O grupo, que atualmemte é formado por Beto Jamaica, Compadre Washington e mais duas dançarinas, pretende fazer um concurso afim de encontrar uma musa para fazer parte do quarteto. A notícia foi revelada na manhã desta quarta-feira (17) durante entrevista ao Pânico na Rádio.

“Não será um reality show. É uma espécie de concurso onde a cada domingo uma candidata será excluída até ficar a finalista. E transex poderá se candidatar também, não podemos discriminar, o mundo é gay”, afirmou Compadre Washington.

Os dois entrevistados fazem parte da primeira geração do “É o Tchan”. Para eles, o axé não está em crise, mas enquanto alguns cantores sobrevivem ao tempo, como a Ivete Sangalo e o Chiclete com o Banana, outros simplesmente somem.

“Com a pirataria também está difícil ter uma gravadora que possa trabalhar bem em cima de você e o mercado também está bem feio. O pessoal não tem grana para investir em shows e comprar CDs”, disseram. Eles, que estão reconquistando o espaço da música no nordeste do país, pretendem voltar a fazer shows em todo Brasil. “Nós fazemos trabalho de formiguinha, ainda mais agora no recomeço. O nordeste é nossa base principal. Lá somos muito forte e sempre temos a casa cheia. Queremos invadir São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais…”, explicaram.

Enquanto Beto Jamaica é mais quieitinho, Compadre Washington sempre tem seu nome associado à polêmicas e a bordões que vira e mexe bombam na internet, como o “Sabe de nada inocente”, “Eita ordinária” e “Tome distraída”.

“Quando participei da Fazenda eu fazia minha obrigações e só dormia. Não gosto de fazer fofoca da vida dos outros. Mas sobre as polêmicas, acontece que eu sou explosivo e nunca levei desaforo pra casa de ninguém. Tem muito artista falso que não diz nada na cara. E minha mãe me ensinou que eu se apanhasse, teria que bater”, concluiu Compadre.

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