“Não pode ter pena, senão teríamos que trocar de profissão”, diz Werdum

  • Por Jovem Pan
  • 12/12/2014 13h52
Jovem Pan

Campeão interino da categoria peso pesado do MMA, Fabrício Werdum afirmou não ter dó dos colegas que apanham dentro do octógono. “Não tem como ficar com pena, senão tu não alcanças seus objetivos. Estamos treinando pelo menos seis horas por dia, ninguém está ali obrigado”, afirmou o lutador em entrevista ao Pânico. “Não pode ter pena, senão teríamos que trocar de profissão”, completou.

O atleta disse também que ter plateia a favor influencia no resultado da briga.  “Eu não tenho raiva do cara, é ali dentro, tem que saber levar, até os fãs influenciam muito quando vaiam ou aplaudem, tem que controlar as emoções”, completou.

Entre os desafetos da profissão, o atleta incluiu Conor McGregor, que “veio ao Brasil e falou mal do José Aldo”. Há também um famoso lutador na lista, também queridinho no Brasil: Anderson Silva. Werdum reclamou que Spider negou a abraça-lo no fim do TUF (The Ultimate Fighter), atração que era transmitida pela televisão. “Ali vi que ele não era meu amigo de verdade”, contou.

Crescido em Porto Alegre, Fabrício Werdum já morou na Espanha junto com a família e posteriormente foi para a Ucrânia treinar e desenvolver novas técnicas. A fluência em espanhol garantiu um cargo de comentarista em um canal da TV a cabo. “Não tem porque ser lutador e ser burro”, indicou à equipe de Emilio Surita.  

O atleta explicou também o apelido pelo qual ficou conhecido: “Vai, Cavalo”. “É um gíria que temos lá no Sul, no futebol, na praça, só os maloqueiros, e quando dava um drible curto alguém falava ‘vai, cavalo’ e adaptei a gíria para os tatames”. Nos tempos livre, Werdum alegou que gostar “dar uns tiros”. O porte de armas é liberado nos Estados Unidos, onde mora com a esposa, filhos e uma equipe com cerca de dez profissionais.

Dois brasileiros estão no topo da lista de inspiração do lutador gaúcho: Wanderlei Silva, “pela agressividade”, e Rodrigo Minotauro, “por causa da técnica”.

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