'Não se inventou nada melhor que a democracia', acha João Dória Jr.
O empresário João Dória Júnior comentou ter uma “relação republicana” com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), apesar de achar que o petista poderia ter um secretariado melhor. “Não vejo ele como uma pessoa desonesta, entendo que ele não formou uma boa equipe”, falou no Pânico desta quinta-feira (06).
Dória é pré-candidato do PSDB, junto a outros quadros da sigla como Andrea Matarazzo e Bruno Covas, para concorrer à prefeitura paulista na eleição de 2016. “A ideia é muito boa, positiva e necessária. Ampliar as ciclovias é muito bom e sustentável, mesmo uma cidade com irregularidade de solo”, considerou. O empreendedor e criador do LIDE, porém, criticou o secretariado e equipe política de Haddad.
Sobre o momento conturbado na vida política brasileira, o empresário, com formação em Publicidade e Jornalismo, lembrou ser contrário a possíveis golpes. “Não se inventou nada melhor que a democracia”, falou.
Para equipe de Emílio Surita, Dória contou ter experiência no serviço público. Aos 21 anos foi nomeado secretário de Turismo durante a gestão de Mário Covas na Administração municipal e depois, aos 25, à frente da Embratur, em Brasília.
Durante o programa, o empresário também recordou de ter sido perseguido pela ditadura militar após o pai, deputado federal eleito na Bahia, ser posto na ilegalidade após o golpe de 1964. “Fiquei dois anos com minha mãe e irmão e meu pai ficou 10 anos. Se ele voltasse antes, seria preso”, contou sobre o período que passou na França com dificuldades financeiras.
De volta ao Brasil, João Dória disse ter voltado à vida simples já que o pai tinha vendido todos os bens para manter a família no exterior. “De uma vida muito boa, passamos a ter uma vida muito difícil”, contou.
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