Novo disco de Fernanda Abreu, "Amor Geral", é resposta ao ódio da sociedade

  • Por Jovem Pan
  • 15/06/2016 14h12
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Jovem Pan

Com muito suingue e sangue bom, Fernanda Abreu, a carioca e eterna backing vocal da Blitz, esteve no Pânico desta quarta-feira (15). Depois de uma pausa de dez anos na carreira, ela retorna aos holofotes com seu novo trabalho: “Amor Geral”.

O título, aliás, serve como uma espécie de pedido para o mundo. Após o ataque homofóbico que aconteceu em Orlando, nos Estados Unidos e dos recentes casos de estupros coletivos, a cantora afirmou que o mundo precisa entender a “possível convivência aos seres humanos, respeitando as diferenças. É amor ao próximo”.

Fernanda é bastante engajada nas questões da atualidade, principalmente naquelas que englobam o papel feminino dentro mundo corporativo. Fazendo parte de uma geração de mulheres pioneiras, que conquistaram seu espaço dentro do showbusiness, a cantora revelou que “especialmente quando eu comecei na minha carreira solo. Eu tive que me impor em alguns momentos”.

Carreira e vida particular
Longe dos estúdios desde 2008, o hiato foi o resultado da união de problemas pessoais com a transformação do mercado fonográfico. “Para quê eu vou gastar uma grana, investir num disco? E como tá a venda de música hoje em dia? Juntou um pouco uma desconfiança, uma instabilidade do mercado da música”, explicou.

Casada há quatro anos com o baterista Tuto Ferraz, a cantora afirmou que é a primeira vez que se relaciona com um músico e que ele ajudou a impulsionar esse momento da sua carreira. “Ele me disse: e aí Fê, você tá cheia de coisa escrita, quando você vai para um estúdio?”

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