“Nunca ouvi falar!”, diz Talytha Pugliesi sobre a existência de book rosa

  • Por Jovem Pan
  • 11/08/2015 14h06
Jovem Pan <p>A modelo ainda faz participação em alguns desfiles especiais e afirma estar longe de se aposentar</p>

Uma das modelos brasileiras mais conhecidas no mundo, Talytha Pugliesi começou muito cedo na carreira, aos 15 anos. Da mesma geração de tops como Gisele Bündchen, Isabeli Fontana e Fernanda Tavares, ela trabalhou para algumas das grifes mais importantes e cobiçadas.

“A primeira vez que fui para o Japão foi bem difícil. Não falava uma palavra. Fui sozinha porque minha mãe tinha acabado de ganhar meu irmão. Até hoje eu me pergunto como tive coragem, nunca tinha nem pegado avião na vida”, contou a gata em entrevista ao Pânico, nesta terça-feira (11).

Ainda sobre as dificuldades de manter-se em uma carreira internacional, a modelo chegou a quase desistir do sonho.

“Quando eu voltei de Paris não queria mais trabalhar. Fiquei traumatizada. Estava longe da minha família, sozinha no mundo. Morava com uma senhora e o filho dela, mas só ficava no quarto. Você não tem respaldo da agência, tem que se virar sozinha. Quando voltei falei para a minha mãe que não queria mais ser modelo. Me enganei”, revelou.

Por ironia do destino, quando voltou a Paris, Talytha acabou morando lá por cerca de 12 anos e foi onde sua carreira deslanchou, sendo cotada pelos estilistas mais renomados no mundo da moda.

Sobre a polêmica levantada pela novela “Verdades Secretas”, da Rede Globo, que fala sobre prostituição em trabalhos paralelos aos da passarela, o chamado “book rosa”, a modelo foi enfática e garante nunca ter recebido qualquer convite parecido.

“Nunca! Isso é até uma coisa que eu ouvi quando voltei a morar no Brasil. Óbvio que antigamente já se falava, quando fui para o Japão, por exemplo, meu pai ficou superpreocupado. Acho que é muito porque as modelos sempre foram vistas com preconceito, como prostitutas”, completou.

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