“O Brasil tem essa cara de diversidade cultural e musical”, diz Andreas Kisser

  • Por Jovem Pan
  • 10/09/2015 14h31
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Reprodução/Instagram <p>Integrantes participaram do programa Pânico nesta quinta-feira (10)</p>

Em 1984 surgia o Sepultura, uma banda brasileira de metal que em pouco tempo se tornou conhecida e aclamada pelos fãs do estilo. Daqueles anos para cá, muita coisa mudou, inclusive a formação original, que só manteve o baixista Paulo Jr e alguns anos depois, contou com a entrada do guitarrista Andreas Kisser, em 1987.

Eles, que se dividem entre o Brasil e os shows no exterior, estiveram nos estúdios do programa Pânico nesta quinta-feira (10) e conversaram com o elenco sobre o início e trajetória da carreira de tanto sucesso.

“Começamos em 1984, mas desde 89 temos viajado o mundo inteiro”, lembrou Paulo Jr.

Andreas continuou: “Pô, já fomos para 73 países em 30 anos. O Sepultura é uma banda que faz acontecer, temos as exigências, mas tentamos fazer um equilíbrio em todos os lugares que vamos. Não é fácil, acho que essa formação é a mais sólida, é o amor ao que se faz que nos mantém”.

Em 1998, o americano Derrick assumiu os vocais. Ele que desde a adolescência já cantava hard core, resolveu arriscar quando viu a oportunidade no grupo. “Eles estavam procurando um vocalista, uma pessoa diferente, e eu pensei: ‘por que não?’. Morava em Nova York, na época, nunca nem tinha vindo para o Brasil”, contou.

Eloy Casagrande, de 24 anos, é considerado um dos melhores bateristas do mundo e entrou há cerca de 4 anos na banda, após sair do grupo Gloria. “Foi algo natural, sempre toquei esse estilo em outras bandas, eles me viram tocando no Rock in Rio e me chamaram pra fazer um teste. É uma grande honra, quando eles fizeram o convite foi algo surreal”.

Rock in Rio

Na sexta edição do Rock in Rio em 2015, neste mês, Andreas irá se apresentar ao lado de outros grandes nomes em uma homenagem aos 30 anos do festival.

“Vou tocar no show de abertura no dia 18, vou tocar com a Blitz, Skank, Ney Matogrosso, Paralamas e outros. Vai ser classe A, vai ser muito legal! Essa influência que a gente teve dos nossos ídolos e hoje ser influência para as bandas novas nos deixa cheio de orgulho, mostra que trouxemos algo novo para o cenário do heavy metal. Acho que o Brasil tem essa cara de diversidade cultural e musical”, completou.

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