Olavo de Carvalho diz que Regina Duarte está ‘gagá’ por fala sobre ‘facções’ no governo
Olavo de Carvalho concedeu entrevista exclusiva ao comentarista da Jovem Pan Adrilles Jorge
O filósofo Olavo de Carvalho afirmou, em entrevista exclusiva ao comentarista da Jovem Pan Adrilles Jorge, que Regina Duarte está “gagá” por ter dito que sofreu ataques de “facções” ao assumir a Secretaria de Cultura, no começo do mês.
“A mulher está gagá. Facção é a p*** que pariu”, disse Olavo. O professor revelou que indicou o nome de Regina ao presidente Jair Bolsonaro. “Eu a recomendei, o presidente me perguntou o que eu achava dela. Não estou tentando tirar o cargo dela, eu que ajudei a dar”, afirmou.
Em entrevista ao Fantástico, Regina Duarte disse, sem citar Olavo de Carvalho, que a pasta que assumiu era objeto de desejo de uma “facção” que a atacou após a indicação do presidente. Depois da fala, ela foi repreendida pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Ainda falando sobre cultura, Olavo de Carvalho afirmou que não existe produção cultural de direita. “A arte de direita foi proibida, não é possível fazer nada que desagrade os donos do pedaço”, lamentou.
O professor disse que as “instituições que não eram de origem econômica foram destruídas pela esquerda”, citando a religião e a família. “A esquerda é a força-tarefa do capitalismo monopolista internacional.”
Conservadorismo e ideologia
Para Olavo de Carvalho, o Brasil é um país de maioria conservadora e isso explica a eleição de Jair Bolsonaro em 2018. Ele afirmou que o pensamento conservador foi banido no país nos últimos 50 anos.
“O Brasil é um país de maioria conservadora, mas como num país maciçamente conservador não tem partido conservador, imprensa conservadora?”, questionou. O filósofo explicou que o resultado das eleições de 2018 foi a voz do povo finalmente sendo ouvida. “A mídia só fala para a própria elite e se convence de todas as próprias besteiras, ignorando o povo completamente. De repente, o povo começou a falar e eles [elite] ficaram aterrorizados.”
Olavo também falou sobre a importância da ideologia na política. “Política sem ideologia é jogo de futebol sem bola”, comparou o professor.
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