Onyx promete ir atrás de quem recebeu o auxílio indevidamente: ‘Pode esperar que vamos pegar’

O ministro da Cidadania do governo de Jair Bolsonaro deu entrevista ao Pânico nesta segunda-feira (3)

  • Por Jovem Pan
  • 03/08/2020 13h47 - Atualizado em 04/08/2020 08h01
Carolina Antunes/PR Onyx Lorenzoni Onyx Lorenzoni é o ministro da Cidadania

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse, em entrevista ao Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda-feira (3), que o governo vai tomar todas as medidas para fazer com que as pessoas que receberam o auxílio emergencial indevidamente devolvam o dinheiro. “Quem pegou o dinheiro indevidamente, pode esperar que nós vamos pegar”, prometeu. Aliado antigo do presidente Jair Bolsonaro, ele reconheceu que houve falhas na distribuição do benefício, mas ressaltou que muita gente já devolveu os recursos. “Já temos R$ 109 milhões devolvidos, 107 mil pessoas já fizeram a devolução”, comemorou.

O político não escondeu que o auxílio emergencial, pago para mitigar os efeitos da pandemia de Covid-19 na economia, tem um custo alto para o governo federal. Segundo ele, a União gasta em média R$ 16 bilhões ao mês com políticas de transferência de renda desde que o auxílio passou a vigorar. Mesmo assim, o governo Bolsonaro planeja um novo programa para substituir o Bolsa Família, o Renda Brasil. “O Bolsa Família foi perdendo a focalização, virou uma pescaria eleitoral”, disse Onyx, ressaltando que o governo já trabalhava em um novo programa desde novembro. “Queremos que ele seja um programa de promoção e emancipação da família, não queremos trabalhar no futuro com a dependência”, continuou.

O ministro lamentou que a pandemia tenha afetado a economia brasileira. Ele afirmou que o país estaria em crescimento caso o coronavírus não tivesse chegado. Mesmo assim, Onyx ressaltou que o Brasil enfrentou bem os efeitos econômicos. “Não faltou gás, combustível, eletricidade, não teve saques em supermercados”, comemorou. O deputado federal afirmou que o Brasil “vai superar esse episódio” e ainda prometeu que as coisas vão melhorar até o final do ano. “Nós vamos ter um ótimo Natal para o varejo e para os serviços”, adiantou.

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