Oscar Maroni confirma intenção de ser presidente e garante: "vou ser político"
Proprietário do Bahamas Club, em São Paulo, Oscar Maroni passou por anos desesperadores, como ele mesmo define, quando foi “perseguido” por manter o estabelecimento e acabou condenado à prisão. Depois de ser preso 4 vezes e ter sido “alvo de atos covardes”, o magnata do sexo quer começar uma nova carreira na política.
Em entrevista ao Pânico na Rádio nesta quarta-feira (31), Maroni contou que os acontecimentos “injustos” que o levaram à prisão e fecharam o Bahamas o deixaram sedento por justiça e, agora, ele mira até mesmo o cargo de presidente do Brasil.
“Vou virar político”, garantiu. “Tenho tempo e disponibilidade. Hoje não preciso mais trabalhar e quero me dedicar a um país mais justo, declarou. A ideia inicial de Maroni é concorrer a deputado federal, mas a presidência também está nos seus planos.
Para Maroni, foram os “atos covardes” – promovidos por Kassab em sua campanha à prefeitura de São Paulo – dos quais foi alvo que o fizeram mirar uma nova carreira na política.
“Eles me desmoralizaram, lacraram o hotel dizendo que era casa de prostituição de luxo, me taxaram de cafetão e bandido. Vocês não sabem a humilhação que eu passei, derrubaram a minha vida. Cheguei a pensar em suicídio”, confessou.
“Eu estava em uma situação desesperadora”, disse se referindo à dívida de mais de R$3,5 milhões. “Não me matei, então pensei: ‘tudo que vier daqui para a frente é lucro’. Fiquei 8 anos em um desespero e ganhei todos os processos de justiça”, falou.
Em sua biografia, “O Colecionador de Emoções”, escrita pelo jornalista Leonardo Castelo Branco, Maroni “define todos os atos e covardias que fizeram comigo”. Esse é o primeiro de uma série de 3 livros já encomendados que prometem mostrar a sujeira envolvendo políticos. Os livros, inclusive, devem ser adaptados para o cinema.
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