Paulo Zulu admite ter usado jiu-jitsu para escapar de assédio masculino: "quando vi, o cara tava voando"
Modelo há 24 anos, dono da pousada Zululand há 16 e ator, Paulo Zulu esteve no Pânico desta quinta-feira (03) falando sobre como começou no mundo da moda.
Surfista carioca profissional e lutador de jiu jitsu, Zulu começou no mercado fashion fazendo algumas publicidades pontuais para surfwear nas praias do Rio de Janeiro. “Foi uma migração natural”, admite.
Entretanto, a carreira mais séria e concreta se iniciou anos depois, com a insistência de amigos modelos. Em poucos meses, Zulu já estava embarcando para Paris.
Circulando pela Europa, vieram os perrengues. Ele contou de uma situação desconfortável que viveu: “um produtor de um trabalho me deu uma encoxada”. Foi aí que os instintos de lutador marcaram presença: “quando eu vi, o cara estava voando!”.
Sobre o assédio homossexual, Zulu é bastante categórico: “Não tenho fantasia com homem. Meu negócio é trabalho”, decretou. Na opinião dele, a moda atual virou um mercado único. “Hoje o cara tem que ser moderno, fotografar com homens e mulheres, pra mim ficou difícil. Sou um cara que tem sensualidade com mulher”, define.
Para o futuro, Paulo Zulu está prestes a deixar sua história registrada. A biografia, já escrita e ainda sem título, está em busca de apoio de editoras.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.