Pazuello detona gestão de Mandetta na Saúde e diz que contratos de cloroquina foram assinados pelo antecessor
‘Imagina o Exército em home office no meio da guerra’, comparou o general, que vai concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados neste ano
Nesta quinta-feira, 4, o programa Pânico recebeu o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Em entrevista, ele criticou a gestão de Luiz Henrique Mandetta sobre a pandemia e justificou as recomendações de uso de cloroquina. “Se vocês pudessem ver o que foi chegar no Ministério da Saúde em abril de 2020, iam ter uma síncope. Não tinha ninguém lá dentro, salas vazias, os corredores vazios. Ou pediram para sair com ele ou estavam de home office. Imagina no meio de uma guerra o Exército entrar em home office?”, questionou. “É preciso compreender que o que era lei naquele momento, cloroquina para pessoas internadas… Foi assim que entrei no ministério. Todos os contratos de cloroquina foram assinados pelo ministro anterior, pelo Mandetta.”
Pré-candidato a deputado federal no Rio de Janeiro, o general afirmou que vê com bons olhos o termômetro das ruas sobre sua candidatura. “Hoje, você anda na rua e as pessoas sabem quem eu sou. A maioria me olha com um olhar muito bom, de aprovação. Existe uma fatia da sociedade focada na narrativa de esquerda. Essa fatia faz parte, ela tem que existir”, afirmou. O ex-ministro ainda elogiou o Sistema Único de Saúde e defendeu sua essencialidade durante a pandemia de Covid-19. “Fantástico, melhorar sempre, mas é fantástico. Sem ele, não teríamos combatido a pandemia. Sem ele, não teríamos levados atenção e saúde a todos os municípios.”
Pazuello ainda esclareceu a procura pela compra de vacinas e o contrato do Brasil por doses de AstraZeneca. “Quem tinha vacina primeiro vacinou seu próprio país, depois vacinaram os outros. Quem apostou em só comprar pagou muito caro”, disse. “Nós fizemos o primeiro trabalho, contratamos Oxford com Fiocruz e isso foi o primeiro grande gol que acho que nós fizemos, em julho de 2020′, concluiu.
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