“Querer se travestir de uma pessoa que você não é fica pior”, diz o consultor de moda Gustavo Sarti
O consultor de moda da FOX Life Brasil, Gustavo Sarti tem observado comportamentos e hábitos da área e esteve no Pânico para desvendar alguns segredos da indústria do vestuário. Segundo ele, o mais importante é aprender a reconhecer no próprio corpo os pontos fortes e fracos, para escolher as peças que ajudem a disfarçar ou destacar alguma parte.
O preço não é um fator tão importante na hora de escolher uma marca, e sim a qualidade. “Tem gente que acha que se gastar bastante vai ficar chique, mas não vai. O marketing faz as marcas valerem mais, mas não necessariamente com qualidade melhor”, argumenta ele. Algumas marcas têm muitos valores agregados ao produto. A Armani é uma delas, em que o Giorgio Armani é um ícone que orienta o estilo daquela linha. “Até os modelos escolhidos têm esse estilo de vida”, exemplifica. Querer se travestir de uma pessoa que você não é fica pior”, diz o consulto
Gustavo conta uma curiosidade que pode passar batida por que não trabalha no ramo: “A gente vê um monte de gente famosa usando uma bolsa muito cara, de R$20 mil, e fica pensando que a bolsa está vendendo muito. Mas uma celebridade vai emprestando a bolsa para outra, e na verdade é a mesma bolsa”, revela ele.
Sarti diz que para se sentir bem é necessário manter a própria personalidade. “Querer se travestir de uma pessoa que você não é fica pior”, afirma. Entre as celebridades brasileiras mais bem vestidas, ele lista Fernanda Lima, Mariana Rios e a colega de trabalho Ticiane Pinheiro, do programa Ser Mulher.
O consultor explica que os hábitos de vestimenta são diferentes nas regiões do Brasil e mesmo em outros países. Segundo ele, a mulher carioca se preocupa mais com a marquinha que o biquíni vai deixar do que em como ele fica no corpo. Em outros estados a mulher faz o contrário, no sul a preocupação maior é com o prestígio da peça, e não com o bronze, que pode ser resolvido de forma artificial. Sobre o polêmico uso do fio dental em público, ele opina: “Se a mulher tem corpo, pode usar sim”.
Apesar de algumas tendências serem variadas em diferentes locais, há uma carência na moda brasileira que é nacional. O mercado plus size ainda tem muito espaço para crescer. “As mulheres plus size se sentem carentes de roupas e de dicas. Esse mercado envolve questões mais complicadas, como modelagem e cores”.
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