Rafinha Bastos confirma volta ao CQC e diz que Gentili “deu uma enlouquecida”
O apresentador Rafinha Bastos corroborou a informação de que voltará a integrar a bancada do CQC, mas que não irá fazer gravações externas na atração que será comandada pelo ator Dan Stulbach no próximo ano. Em entrevista ao Pânico, o humorista disse não ter mais paciência para cobrir celebridades. “O que eu vou falar com o Tony Ramos? Já fiz todas as piadas sobre pelo possível”, argumentou.
Atual entrevistador no Agora É Tarde, exibido pela Band, ele também comentou a relação com o antigo colega da bancada, Danilo Gentili, e garantiu que os dois nunca foram “brothers”. “Não acho que ele deu uma estrelada, deu uma enlouquecida”, afirmou. Rafinha sustentou ainda ter uma doideira em outro patamar em relação a do artista do SBT. “Claro que enlouqueci, eu sou um cara que você olha e fala ‘nossa, como ele é louco’, mas sobre o Danilo a entonação é diferente”, brincou. Inclusive, o humorista deu diversas alfinetadas ao longo do programa.
Outro desafeto de Rafinha é o cantor Lobão, que ele considera ser “um troxa”. O roqueiro chamou a atração de “lixo” após ter concedido a primeira entrevista no começo do ano para o Agora É Tarde. “No fim do programa ele ainda me abraçou e disse que foi tudo muito legal”, reclamou. “O pior é estar na manchete junto com o Lobão”.
De maneira breve, o apresentador comentou sua polêmica saída do CQC após piada envolvendo Wanessa Camargo (“comeria ela e o bebê”) em 2011. “É uma noção subjetiva dar a volta por cima, é para quem perdeu parente, a vida. Eu, com o dinheiro da televisão eu não precisava nem trabalhar. Eu sou judeu, eu não gasto nada. Não vou fazer o coitado falando que foi um tempo duro ou difícil”, comentou. As mudanças de emissora e de trabalho também o levaram a dar mais importância ao público que o acompanha, sustentou. “Eu dou um valor hoje absurdo que eu não dava e que me humanizou. Eu dei uma ‘humildada’ muito boa”, disse à equipe de Emílio Surita.
Rafinha relembrou do período em que trabalhou com João Kleber, durante um mês e meio. “Fiz duas pegadinhas. Eu dava um prato de arroz e feijão para o cara e perguntava ‘onde está minha dentadura?’, aí eu abria o arroz e ela estava lá. É armado de um jeito que você não faz ideia, é impressionante”, revelou.
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