Ronald Rios relembra desentendimentos com Danilo Gentili e Rafael Cortez

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2018 14h39
Johnny Drum/Jovem Pan

Ronald Rios conta já ter superado os desentendimentos com Danilo Gentili e Rafael Cortez. No Pânico na Jovem Pan desta sexta-feira (2), o ex-CQC não fugiu das perguntas sobre os problemas que teve com os ex-companheiros de programa, apesar de revelar que já não aguenta mais tocar no assunto. Ele também ressaltou que sua saída do jornalístico/humorístico da Band foi uma “grande sacanagem”.

Indicado por Gentili para começar a trabalhar no CQC, Rios diz ter ficado surpreso pelo apresentador ter começado a compartilhar críticas contra uma matéria sua feita sobre o desarmamento. Rios garante ter ficado tranquilo, quando Gentili pediu para que ele não anunciasse seu filme em um evento.

“O Danilo passou a retuitar esse negócio, numa época em que tinha uma certa animosidade entre seu público e eu. Mas ele, como comunicador, ampliar uma ideia de que estou completamente errado desde o pensamento zero, mas quando vi que ele estava pronto para fazer esse tipo de coisa, vi que tinha um o problema grande. Bota um ponto nisso. Avança e tinha um evento da Paris Filmes em que era um mestre de cerimônia, na hora do filme dele, ele disse que não queria e tudo mais. Eu fiquei tranquilo, tanto faz. Fui dar uma volta e ler uns quadrinhos”, explica.

A mágoa também respingou em Rafael Cortez. Após o agora global opinar que Rios tinha sido ingrato com a Band, o repórter explicou que o ex-colega não sabia o que tinha acontecido entre ele e a emissora para afirmar algo assim.

“Ele veio opinar em algo que já era problema de justiça. Só eu sabia o que tinha acontecido na minha saída e ele não sabia. Nunca queimaria o Cortez pela saída dele. Ele declarou, eu dei a resposta e já consegui gerar umas aspas para o UOL nesse período”, disse.

Rios também falou sobre a sua saída da Band e consequentemente do CQC. Segundo ele, a emissora tentou queimá-lo ao não colocar a elogiada matéria na Faixa de Gaza entre as melhores do ano. Para ele, foi algo para justificar a sua saída. O carioca garante que se fosse hoje, não teria desabafado da forma que fez.

“Eles fizeram uma baita sacanagem que foi tirar das melhores matérias do ano e não passaram a matéria de Gaza. Estava para entrar no programa e aí mexeu com meu ego. Eu me perguntei porque fizeram isso e ficou mais fácil justificar minha saída. Fiz um vídeo descascando e aquela coisa, hoje eu não faria isso provavelmente. Hoje quando tenho raiva eu jogo para outro lugar. É cresci e amadureci de frente para a câmera”, completou. “Eu fiz o CQC por que gostei. Meu primeiro ano foi mais atravessado. Meu humor não batia muito com o do CQC e tentei fazer um jornalismo sério. Todo o imbróglio de sair pela internet, foi isso mesmo, vi pelo o UOL que estava na lista de dispensa e evidente que alguém de dentro vaza de propósito. Você acha que o Flavio Ricco tem microfone implantado? Foi uma baita sacanagem e você tem que aprender a fragmentar as coisas”, acrescenta.

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