Salles elogia negociações entre Musk e Bolsonaro: ‘Avanço tecnológico no ensino e no meio ambiente’
Em entrevista ao Pânico, ex-ministro confirmou pré-candidatura a deputado federal: ‘Quero ficar no Legislativo para transmitir a experiência que eu tive’
Nesta sexta-feira, 20, o programa Pânico recebeu o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Em entrevista, ele elogiou o encontro entre o empresário Elon Musk e o presidente Jair Bolsonaro, que ocorreu nesta manhã, no interior de São Paulo. “Foi uma proposta feita pelo governo a ele para facilitar a conectividade da Amazônia. A logística é muito complicada, não é igual à cidade que você passa um cabeamentos e chega lá. No modelo satelital com a fibra ótica, você pode avançar na velocidade necessária, sobretudo na parte de ensino”, explicou. “Quando você tem escolas rurais que não têm internet, a velocidade do aprendizado e ensino fica muito reduzida. Teremos o avanço da tecnologia no meio ambiente e no ensino. Muito importante esse encontro do Elon Musk com o ‘Mito’.”
Confirmado como pré-candidato a deputado federal, Salles apresentou aquilo que acredita ser prioridade para mudanças no Congresso. “Se eu for eleito, um papel importante dos deputados será simplificar e desburocratizar o Brasil. Essa legislação permeia todos os assuntos: meio ambiente, parte tributária. Privatizar tudo. Não tem sentido o Brasil ter estatal para nada em pleno século XXI”, disse. Questionado se aceitaria assumir novamente um ministério, o comentarista afirmou não ter vontade no momento. “Não vou dizer que nunca faria, mas, a princípio, não quero. Se for eleito, quero ficar no legislativo para transmitir a experiência que eu tive.”
O ex-ministro ainda analisou o cenário das eleições de 2022 e a possibilidade da candidatura de Simone Tebet como representante da tarceira via. “A única pessoa que tem o nível de popularidade do Lula no espectro da direita é o Bolsonaro. Popularmente, o Lula traz com ele mais opções de voto emotivas que racionais”, afirmou. Ricardo Salles também criticou a adesão de famosos, como Anitta, Leonardo Dicaprio e Mark Rufallo, pela campanha do voto jovem e adolescente no Brasil. “Esse pessoal tem um fetiche contra a direita. Eles não gostam de ninguém de direita. Esses artistas, em especial, acham charmoso ser de esquerda e encher o saco. Bolsonaro tem uma pauta governamental que fala de família, valores e princípios. [Para eles] É caretão, tiozão”, concluiu.
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