"Se o piloto quiser a Fórmula 1 tem que ir para a Europa", diz Lucas di Grassi
O piloto paulista Lucas di Grassi começou a correr com apenas 13 anos. “Comecei no kart aqui no Brasil, em Itu. Era de brincadeira, um hobby de final de semana, mas aí eu comecei a ter um resultado bom”, contou ele durante o Programa Pânico desta terça-feira (23).
No último sábado, Lucas venceu a primeira corrida da Fórmula E e disputará a quarta etapa do Mundial de Endurance pela Audi. “Fórmula E é uma categoria nova que a FIA criou. É tipo uma Fórmula 1 com motor elétrico”. Segundo o piloto, a bateria no carro não dura muito. “Apenas 20 segundos. No pit stop a gente troca de carro”, contou.
Lucas afirmou que, por ser um carro elétrico, o barulho do carro também é bem diferente. “É um barulho que parece o de um avião a jato. Tem cinco marchas, mas você troca menos”.
Apesar de não competir mais pela Fórmula 1, Lucas acredita que hoje está mais difícil do que antigamente. “Está super difícil. Está cada vez mais caro por conta desse fator econômico”, e aconselhou: “Se o piloto quiser ir para a Fórmula 1 tem que ir para a Europa”. Para ele, o sucesso de uma categoria acaba dependendo das montadoras.
“O sucesso de uma categoria, independente de qual seja, é o número de montadoras envolvidas. A Fórmula 1 perdeu muitas montadoras nos últimos anos”.
O treino de Lucas é bem intenso. “A gente praticamente pelada 2, 4 horas por dia. A maioria dos pilotos tem um treinamento aeróbico bem forte”. Ele ainda comentou que a alimentação antes da corrida é muito importante. “No começo da carreira você acaba cometendo uns erros comendo sushi ou frutos do mar. Se você come alguma coisa errada você não consegue pilotar”, concluiu.
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