"Tem meia dúzia de viado maluco que quer fazer a revolução na história", afirma Kiko da banda KLB
Durante a semana passada, Kiko, Leandro e Bruno, o trio da banda KLB, lançaram o CD e DVD “Um novo tempo” em homenagem aos 15 anos de carreira. O projeto, que conta com 19 grandes sucessos e 5 músicas inéditas do grupo, promete fazer a alegria dos fãs e seguidores que até hoje se lembram de sucessos como “A dor desse amor”, “A cada dez palavras” e “Ela não está aqui”. Os meninos, que estavam afastados da mídia, disseram em entrevista ao Pânico na Rádio desta terça-feira (16), que o sumiço foi proposital.
“Nos afastamos da mídia de propósito. Demos essa pausa e agora voltamos com tudo para fazer o que gostamos. A gente nunca terminou, demos uma reduzida para fazer outras coisas e conseguirmos focar no projeto do jeito que queríamos”, afirmou Kiko, lembrando que durante a pausa, Leandro foi Deputado Federal e Bruno lutador de MMA.
Os irmãos, que são super engajados com a política, não têm medo de falar o que pensam sobre o assunto. Para Kiko, os debates estão muito bagunçados e as pessoas perderam o foco. De acordo com ele, a homofobia, que é um assunto polêmico e está no auge, tinha que ser reanalizadas.
“Tudo virou homofobia agora. Li recentemente que os gays acham ruim, inclusive, ter banheiros separados para homens e mulheres. Eu não concordo. Opção sexual deve ser respeitada e amada, agora tem meia dúzia de viado maluco que quer fazer a revolução na história”, afirmou.
Kiko, Leandro e Bruno defendem a campanha “Todos contra a pedofilia” e revelam que a vida muda bastante a partir do momento que você passa a fazer parte de algo. Eles, que dão palestras sobre a pedofilia, acreditam que a solução para os criminosos é internação e uso de remédios.
“Quando uma criança é estuprada o sonho dela acaba e ela se torna um adulto problemático e doente”, afirmou Kiko. “A castração química para estupradores não funciona, uma vez que se um homem tiver a intenção de estuprar ele dará seu jeito”.
Para Leandro, a política funciona apenas para quem têm vontade de mudar. “Quando você é deputado você tem seus direitos, suas verbas. Se você acredita em algo você faz. É lógico que você vê muita sujeita, mas é assim em qualquer lugar”, comentou ele, que não pretende mais se candidatar.
“Quero continuar fazendo música. Tenho que me dedicar 100% ao que gosto e eu não gostaria de fazer duas coisas ao mesmo tempo. Gosto de fazer uma coisa bem feita”, concluiu.
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