“Todo mundo precisa de respeito, seja uma puta ou um deputado”, diz garota de programa

Bruna Piva / Jovem Pan <p>Afrodite, Artemis e Hera formam as "Spartanas" e estiveram participaram do programa Pânico</p>

Nesta quarta-feira (16) as garotas de programa “Spartanas”, estiveram nos estúdios do programa Pânico para conversar sobre os desafios da profissão mais antiga do mundo.

Inspiradas na mitologia grega, elas escolheram os nomes Hera, Artemis e Afrodite para representarem a outra faceta.

“A máscara é porque nossa profissão não tem um rosto, é um todo. Não viemos vender produto, nem glamourizar nada. Nós viemos representando uma categoria, não uma pessoa. Nós temos o direito de receber o respeito das pessoas porque foi uma escolha nossa viver assim”, reitera Artemis.

Afrodite também reiterou que não escolheu o estilo de vida por falta de opção ou por necessidade e conta que foi isso que fez com que as três se aproximassem.

“Nós trabalhamos por indicação. Um dia cada uma foi chamada por um mesmo cliente, nos encontramos em um lugar e nos divertimos muito. Depois de lá nunca mais nos separamos, porque vimos que tínhamos muita coisa em comum”.

Já a loira Hera, de 22 anos, está no ramo há 2 anos e garante que apesar da gorda quantia financeira que elas recebem por cada encontro, cerca de R$ 5 mil, não é apenas isso que conta.

“Todo mundo precisa de respeito, seja um gari, uma puta ou um deputado. E todo mundo gosta de sexo. Mas tem muita faixada, muita hipocrisia. Por exemplo, minha família sabe da minha profissão e eu me relaciono com uma pessoa que também sabe e aceita. Faço porque eu gosto de sexo, não é só para levantar uma grana”, disse.

As “Spartanas”, como gostam de ser chamadas, já passaram por todos os tipos de situações e exibem com orgulho as experiências que adquiriram com a atividade.

“O diferencial de fazer porque você gosta é isso, a entrega, a gente se apaixona por cada cliente, todos os dias. A gente se envolve mesmo”, completa Artemis.