‘Se ela não fosse sedutora e bonita, não teria sobrevivido na cadeia’, diz autor de livro sobre Suzane
O jornalista Ulisses Campbell, autor do livro ‘Suzane: Assassina e Manipuladora’, foi o convidado do Pânico nesta terça-feira (3)
O autor do livro “Suzane: Assassina e Manipuladora”, Ulisses Campbell, afirmou, em entrevista ao Pânico nesta terça-feira (3), que Suzane von Richthofen só sobreviveu na cadeia por ser “sedutora e bonita”.
“A Suzane é um personagem muito erotizado, ela usa a sedução como arma de sobrevivência na cadeia. Se a Suzane não fosse sedutora e bonita, não teria sobrevivido na cadeia”, disse o jornalista, que contou que a assassina chegou na prisão já com uma sentença de morte.
Ele relatou que Suzane seduziu um médico assim que chegou na cadeia pela primeira vez e só não teve nada com ele porque o médico era gay. Segundo Campbell, a criminosa só não foi morta por membros do PCC durante uma rebelião porque foi protegida por funcionários da cadeia que ela seduziu. “Ela tem poder de manipulação, narcismo, egocentrismo e perversidade diagnosticada por psicólogos”, afirmou.
Além dos aliados na cadeia, Suzane ainda teve um golpe de sorte: uma herança milionária deixada pela avó paterna. A mãe de Manfred von Richthofen deu um apartamento avaliado em R$ 1 milhão para a neta, o que custeia a vida dela.
Livro
Em “Suzane: Assassina e Manipuladora”, Campbell narra a vida da assassina desde o planejamento da morte dos pais dela, em outubro de 2002, até os dias atuais. Ela foi condenada a 39 anos de prisão.
Mas, para escrever o livro, o jornalista não entrevistou Suzane. “Achei que não era interessante conversar com a Suzane”, explicou. “Esse tipo de biografia fica mais interessante quando o personagem biografado não é ouvido. A gente constrói o perfil da Suzane falando com os amigos e inimigos dela”, continuou.
Para Ulisses Campbell, o livro sobre Suzane é importante para mostrar que quem comete crimes hediondos não tem um perfil. “Os presos famosos são espelho da sociedade que a gente vive, a gente conviveu direta ou indiretamente com essas pessoas”, disse o jornalista. “Esse tipo de livro serve para você entender que tipo de pessoa a gente convive.”
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