‘Vitimismo alcança pessoas da cabeça fraca’, diz criador do grupo ‘Gays com Bolsonaro’
Em entrevista ao Pânico, Dom Lancelotti declarou que o movimento surgiu como uma alternativa: ‘No Brasil, todo gay é de esquerda’
Nesta terça-feira, 22, o programa Pânico recebeu o ativista Dom Lancelotti, fundador do movimento “Gays com Bolsonaro”. Em entrevista, ele afirmou que o movimento LGBT legitima o “vitimismo” e que seus ideais vão na contramão disso. “O movimento LGBT faz com que o vitimismo alcance as pessoas fracas da cabeça. Uma pessoa quando não pensa por si mesmo, só pensa na sexualidade, tanto é que uma das frases nossas é que nossa bandeira não é a sexualidade, é o Brasil. O movimento LGBT faz com que os homossexuais coloque a homossexualidade acima de tudo, independentemente de qualquer outra coisa”, disse. “Esse discurso vitimista é muito fácil de vender, tanto que o mercado publicitário abraça. Não tem necessidade de um carro, uma roupa e um celular ser LGBT. Por meio dessa vitimização, eles abrem portas. A gente, do movimento ‘Gays com Bolsonaro’, é atacado de todo jeito. Jamais vão aceitar, porque a gente não se faz de vítima. As pessoas [da direita] não entendiam esse movimento, óbvio que elas têm medo do desconhecido.”
Segundo Lancelotti, o projeto foi inspirado nos movimentos de apoio ao candidato republicano Donald Trump, nas eleições de 2016 dos Estados Unidos. Ele conta que ainda não sabia ao certo para qual figura da direita o seu apoio iria, até conhecer o presidente Jair Bolsonaro. “A gente criou o movimento em 2018, inspirado no movimento ‘Gays for Trump’, nos Estados Unidos, e dos gays republicanos. A gente pensava nessa história, no Brasil, todo gay é de esquerda, todo gay é do PSOL, todo gay é PC do B. Nos Estados Unidos, já há essa ideia de que não”, explicou. “Você é livre para ser o que quiser, independentemente do espectro político. Eu guardei essa ideia em 2016, até que Jair Bolsonaro decidiu sair candidato. Semelhante ao que acontecia lá fora. A direita entendeu, abraçou o movimento e a gente está aqui hoje graças ao ‘Gays com Bolsonaro'”, concluiu.
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