Vocalista do Sambô rebate críticas sobre sua voz: “é aguda, não estou forçando”
<a href=”http://mais.uol.com.br/view/15015867″>Vocalista do Sambô rebate críticas sobre sua voz</a><span id=”mce_marker” data-mce-type=”bookmark”></span>Após ganharem fama na internet e terem uma música tocada na abertura de uma novela da TV Globo (Sangue Bom, antiga trama das 19h da emissora), o Sambô se popularizou em todo o país. Tanto que, atualmente, a banda está com a agenda lotada e realiza cerca de 20 shows por mês. Mesmo com o ritmo cansativo, o vocalista Daniel San, que eventualmente é criticado por parte do público pela sua maneira peculiar e supostamente “exagerada” de cantar, garante que nunca teve nenhum problema com sua voz.
“Tenho a voz bem aguda. Às vezes parece que estou forçando, mas não estou. Por isso nunca aconteceu nada”, afirmou em entrevista ao Pânico nesta terça-feira (29). “Para não perder a voz, faço só uns 10 minutos de aquecimento e relaxamento antes das apresentações”, completou.
Além do cantor, o grupo é composto por Susu Lisi (bateria), Zé da Paz (pandeiro), Ricardo Gama (teclado e vocal de apoio) e Julio Feijuca (guitarra, cavaquinho e vocal de apoio). Eles se conheceram no cenário musical alternativo de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e começaram a tocar juntos apenas por brincadeira.
“Cada um tinha uma banda que fazia um som diferente. Um dia fomos tocar em um aniversário de um amigo em comum, foi ali que começou. Depois fomos fazendo outras festas pela região. A princípio nosso repertório era só de samba. Com o tempo, os convidados começaram a pedir outras coisas, principalmente rock’n’roll, e a gente foi arriscando”, disse.
Depois de festas pequenas apenas para amigos e conhecidos, eles deram mais um passo e começaram a se apresentar também em formaturas e outras reuniões maiores. Época que, segundo eles, foi bastante divertida, especialmente por conta do repertório amplo que esse tipo de evento exige.
“Fizemos muitos bailes. E banda de baile toca tudo, de AC/DC a É o Tchan. Fizemos também vários showmícios de campanhas políticas, tocamos em velório (…). Chegávamos ao local do show sem ordem de nada. O público pedia as músicas e a gente tocava. Era tipo roda de samba, não tinha setlist. Ficamos sete anos sem saber qual ia ser a primeira música. A gente nem ensaiava, ensaiava no show. Agora temos setlist, faz uns dois anos. E hoje nosso show tem duas horas. Em baile, uma apresentação tem umas 5 horas sem intervalo”, comparou.
Por fim, questionado sobre o tipo de som que o Sambô propõe, o vocalista foi direto. “Música. Todo tipo de música. Até samba (risos)”, brincou.
Neste sábado, eles realizam uma apresentação em São Paulo no Citibank Hall. Além das já conhecidas versões de Lulu Santos, Led Zeppelin e Legião Urbana, prometem incluir novidades, adiantando que uma delas é uma versão de um clássico de Tim Maia. Mais informações sobre os ingressos podem ser encontradas neste link.
Confira a íntegra da entrevista no áudio.
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