Para reduzir inflação da cesta básica, Plano Safra terá oferta de crédito de R$ 101 bi
Plano Safra vai receber R$ 101 bilhões do Banco do Brasil, que espera ajudar a reduzir a inflação com incentivos à cesta básica. Do total de recursos, R$ 91 bilhões serão destinados aos produtores, e o restante, para as empresas.
Apesar da crise, a oferta de crédito deverá crescer 10% na comparação com o ano passado.
O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, avaliou que a produção rural deve ser o motor para o País voltar a crescer. “E agora se nós vamos plantar essa safra, temos que chegar lá na frente com motivos para comemorar a colheita que vamos ter. A colheita terá que ser de R$ 101 bilhões, neste novo Plano Safra, porque dele depende a saída do País da crise”, disse.
De acordo com o vice-presidente do Banco do Brasil, a inadimplência dos produtores rurais é baixíssima: apenas 0,9%.
O secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, destacou que a demanda por financiamentos segue em alta: “disponibilizar esse recurso vai movimentar toda a indústria e vai fazer você agregar valor”.
O secretário do Ministério da Agricultura, Neri Geller, espera ainda a liberação de recursos que ainda estão contingenciados.
O secretário de política agrícola do Governo, José Ricardo Ramos Roseno, pregou um esforço conjunto para reduzir o custo da cesta básica. “Reconhecer a importância da agricultura familiar que, através desta secretaria, de todos os parceiros, que vão atacar diretamente o custo da cesta básica atacando a inflação a ela relacionada contribuindo para toda a sociedade brasileira”, declarou.
Roseno explicou ainda que metade dos produtores até hoje não recebe nenhum tipo de orientação técnica. O Banco do Brasil responde por 60% dos financiamentos de crédito rural no País.
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